{"id":124,"date":"2022-11-30T19:34:14","date_gmt":"2022-11-30T22:34:14","guid":{"rendered":"http:\/\/blogdosaber.com.br\/?p=124"},"modified":"2023-01-30T15:48:56","modified_gmt":"2023-01-30T18:48:56","slug":"razao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blogdosaber.com.br\/2022\/11\/30\/razao\/","title":{"rendered":"Raz\u00e3o"},"content":{"rendered":"\n
Reflex\u00e3o a respeito da raz\u00e3o da qual todos n\u00f3s estamos cobertos.<\/p>\n\n\n\n
E se? A coluna de ponta-cabe\u00e7a desta segunda-feira convida o leitor para uma reflex\u00e3o a respeito da raz\u00e3o da qual todos n\u00f3s estamos sempre cobertos. E se n\u00e3o for bem assim? Boa leitura!<\/p>\n\n\n\n
E se voc\u00ea n\u00e3o tiver raz\u00e3o? E se voc\u00ea estiver errado? E se tudo que voc\u00ea sempre defendeu n\u00e3o passar de pura ilus\u00e3o? E se voc\u00ea estiver se enganando todo esse tempo? E se tudo que voc\u00ea sempre achou parecer fazer sentido n\u00e3o fizer sentido algum?<\/p>\n\n\n\n
J\u00e1 parou para pensar nisso? Um choque, n\u00e3o \u00e9 mesmo?<\/p>\n\n\n\n
Claro que \u00e9 um choque. A gente vive um filme. Um filme bem longa metragem. Um filme de todos os g\u00eaneros juntos. Uma hora, temos momentos incr\u00edveis e parece que estamos em N\u00e1rnia, vivendo uma grande aventura. Outra hora, estamos tristes, cabisbaixos e a gente chora, chora, chora at\u00e9 ficar com d\u00f3 de n\u00f3s mesmos e a sensa\u00e7\u00e3o \u00e9 de sermos Bridget Jones.<\/p>\n\n\n\n
Existem ainda os momentos em que queremos bancar o Sherlock Holmes para entender todos os mist\u00e9rios que a vida pode nos fazer enfrentar. E, para encarar os obst\u00e1culos, as dificuldades, seria bom se, de repente, vir\u00e1ssemos James Bond ou Jason Bourne, certo? Para os amantes e experimentadores de todos os tipos de sofrimento dentro de uma rela\u00e7\u00e3o a dois, Di\u00e1rio de Uma Paix\u00e3o, Ghost, Cidade dos Anjos ou Titanic parecem ter o cen\u00e1rio ideal.<\/p>\n\n\n\n
Chorar na frente do espelho, procurar amigos para desabafar ou pedir conselho pro vinho tinto, ouvindo a m\u00fasica que nos faz lembrar aquela pessoa com a qual a gente acabou de brigar\u2026 Nada poderia ser mais clich\u00ea. Pedir conselho e n\u00e3o ouvir o que est\u00e3o nos aconselhando, tamb\u00e9m n\u00e3o poderia.<\/p>\n\n\n\n
O fato \u00e9 que passamos uma vida inteira construindo ideias, conceitos, valores e nos enxergando defendendo essas ideias, conceitos, valores nos mais cl\u00e1ssicos filmes das nossas vidas. Somos o protagonista da nossa hist\u00f3ria. E todo protagonista, vil\u00e3o ou mocinho, est\u00e1 certo. \u00c9 no protagonista que nos vemos. \u00c9 com o protagonista que simpatizamos. \u00c9 com o protagonista que temos afinidade. \u00c9 o protagonista que defendemos.<\/p>\n\n\n\n
Ele pode ser a assassina de Kill Bill ou o assassino de O Profissional. Ele pode ser at\u00e9 Javier Bardem em Onde os Fracos N\u00e3o T\u00eam Vez. Ele pode ser Mal\u00e9vola. Ou Dexter. Ou O Poderoso Chef\u00e3o. Ele sempre vai ter uma raz\u00e3o para justificar o que faz. Uma raz\u00e3o que pode ser facilmente question\u00e1vel. Mas isso n\u00e3o importa, \u00e9 por ele que a gente se atrai.<\/p>\n\n\n\n
Afinal de contas, quem nunca errou? E, assim, a gente segue justificando os nossos erros. A gente fecha os olhos para o SE e foca no que parece fazer sentido para a gente, baseando-nos nas ideias, conceitos, valores que viemos construindo ao longo do tempo. Mas e se essas ideias, conceitos, valores n\u00e3o passarem de um engano? Mas, ent\u00e3o, como largar dessas ideias, conceitos, valores aos quais estivemos agarrados todo esse tempo?<\/p>\n\n\n\n
De repente, ficamos sem ch\u00e3o. De repente, tudo est\u00e1 de ponta-cabe\u00e7a, como em A Origem. De repente, estamos perdidos, em Uma Odisseia no Espa\u00e7o, em um espa\u00e7o Interestelar. De repente, ao mesmo tempo que \u00e9 obvio, nada mais faz sentido.<\/p>\n\n\n\n
Viver \u00e9 uma coisa fant\u00e1stica. E mais incr\u00edvel ser\u00e1, se nos permitirmos nos perder, para nos acharmos novamente. Porque n\u00e3o h\u00e1 nada de loucura em perder a raz\u00e3o. Insano \u00e9 entrar em um mesmo rio mais de uma vez. Insano \u00e9 olhar e n\u00e3o ver. Insano \u00e9 ter raz\u00e3o e nada a mais.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Reflex\u00e3o a respeito da raz\u00e3o da qual todos n\u00f3s estamos cobertos. E se? A coluna de ponta-cabe\u00e7a desta segunda-feira convida o leitor para uma reflex\u00e3o a respeito da raz\u00e3o da qual todos n\u00f3s estamos sempre cobertos. E se n\u00e3o for bem assim? Boa leitura! E se voc\u00ea n\u00e3o tiver raz\u00e3o? E se voc\u00ea estiver errado? … Ler mais<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":4,"featured_media":125,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[7],"tags":[229,227,228,230,226,51,215],"yoast_head":"\n