Quinta-feira, 1 de novembro
Boa noite! Aqui estão as principais notícias para você terminar o dia bem-informado.
Por G1
De Curitiba para o Planalto Central. Sérgio Moro aceitou o convite para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, no futuro governo Bolsonaro. O juiz da Lava Jato disse que vai seguir uma agenda anticorrupção e que será ministro para ‘afastar riscos de retrocessos’. E como fica a Lava Jato? Moro deixou imediatamente os processos e não vai interrogar nem julgar Lula, e já tem substituta. A nomeação recebeu críticas do PT e elogios de magistrados. Ainda no esboço da nova Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro volta atrás e diz que ‘tudo indica’ que não haverá a fusão de Agricultura e Meio Ambiente, criticada por todos os lados. Veja os passos mais recentes do novo governo e outras notícias da véspera do feriado:
NACIONAL
Moro ministro
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Juiz Sérgio Moro deixa a casa de Jair Bolsonaro ao lado do economista Paulo Guedes, no Rio de Janeiro — Foto: Silvia Izquierdo/AP
O juiz federal Sérgio Moro aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em nota, Moro disse que aceitava o cargo com “certo pesar” pois terá que abandonar a carreira de juiz após 22 anos, porém com “a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos”.
A partir de agora, o juiz deixa a Lava Jato e não vai mais interrogar e nem julgar Lula. O Tribunal Regional Federal da 4ª região vai escolher quem entrará no lugar de Moro. Enquanto isso, a juíza Gabriela Hardt assume a operação.
Em entrevista após nomeação, Bolsonaro afirmou que Moro pediu “liberdade total” e que não vai interferir no ministério. Para o presidente eleito, Moro terá mais poder para combater o crime organizado como ministro da Justiça do que como juiz.
- JULIA DUALIBI: Bolsonaro larga bem ao atrair símbolo da Lava Jato
- ANDRÉIA SADI: Moro terá total autonomia para nomeações
- Repercussão: FHC diz que Moro é ‘homem sério’; petistas criticam indicação
União de pastas
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— Foto: Lucas Landau/Reuters
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que Meio Ambiente e Agricultura deverão ser ministérios diferentes em seu governo. Nos últimos dias, foi cogitada a fusão entre as duas pastas. A ideia, no entanto, foi mal recebida por representantes dos dois setores. Diante da repercussão negativa, a equipe de Bolsonaro deu sinais de recuo.
montagem 02: ministros já definidos por Bolsonaro — Foto: Arte G1
Relações exteriores
Bolsonaro também sinalizou que vai transferir embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A transferência da embaixada é uma medida polêmica, já que os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado e a comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense de Jerusalém como sua capital indivisível. Bolsonaro também adotou uma postura dura com a Palestina, dizendo que não a reconhece como um país.
Já a China alertou sobre os riscos econômicos do país seguir a linha do presidente Donald Trump e romper acordos comerciais com Pequim. O texto lembra ainda que as exportações brasileiras “não ajudaram apenas a alimentar o rápido crescimento da China, mas também apoiaram o forte crescimento do Brasil”.
Sintonia Eleitoral
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Selo Sintonia Eleitoral – vale este — Foto: Editoria de Arte/G1
Durante o período eleitoral, brasileiros puderam participar do “Sintonia Eleitoral”, parceria do G1 com a canadense Vox Pop Labs. Ao responder o teste, o leitor dizia o quanto concordava com 30 afirmações e, a partir dessas respostas, a ferramenta indicava em que ponto do espectro ideológico ele está e como ele se situa em relação aos candidatos. Mais de 1 milhão de pessoas responderam ao questionário.
Veja o que a pesquisa traz de respostas sobre diferentes temas:
- Maior parte dos leitores diz que funcionários públicos devem ser autorizados a fazer greve
- 96% dos leitores defendem direito de protestar
- Eleitores apoiam leis ambientais mais rigorosas mesmo que isso signifique pagar mais por bens e serviços
- Maioria defende que o governo controle o preço do petróleo
Mercado financeiro
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— Foto: CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO
Com anúncio de Sérgio Moro para ministro da Justiça e as expectativas com o governo Bolsonaro, a Bovespa fechou no maior patamar já registrado, acima de 88 mil pontos. O dólar fechou em queda, cotado a R$ 3,69.
Incitações proibidas
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Ana Caroline Campagnolo foi eleita deputada estadual em SC — Foto: Reprodução/Facebook
A Justiça mandou que a deputada estadual eleita pelo PSL, Ana Caroline Campagnolo, retire das redes sociais as publicações que incitaram alunos a filmarem e denunciarem professores em sala de aula por “manifestações político-partidárias ou ideológicas”. Segundo a decisão, a atitude fere diretamente o direito dos alunos de usufruírem a liberdade de expressão. Cabe recurso. A assessoria de Ana Carolina informou que ela está discutindo o caso com a equipe jurídica.
Caso Daniel
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Edson Brittes Júnior diz que perdeu o controle ao agredir jogador Daniel — Foto: Reprodução/RPC
Empresário suspeito de matar o jogador de futebol Daniel Corrêa foi preso, junto com sua esposa e filha. Ele confessou o assassinato e diz que o fez para salvar sua mulher de uma tentativa de estupro por parte do atleta. O corpo de Daniel foi encontrado em uma mata perto de uma estrada rural em São José dos Pinhais, no Paraná. Testemunha do caso diz que foi ameaçada e pediu proteção da polícia. A investigação procura mais 3 suspeitos de envolvimento na morte.
Caso Mariell
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Vereadora Marielle Franco durante uma sessão na Câmara do RiO — Foto: Rafaela Cassiano/Agência O Globo
A Polícia Federal vai abrir investigação para apurar suposta existência de uma organização criminosa que estaria impedindo a solução do assassinato da vereadora Marille Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. O pedido foi feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. A nova investigação acontecerá em paralelo com a do assassinato da vereadora, que está sendo feita pela Polícia Civil do RJ.
Terror em SP
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Explosão em agência bancária em Vargem Grande Paulista — Foto: TV Globo/Reprodução
Uma quadrilha incendiou veículos, explodiu agências bancárias e trocou tiros com a polícia durante a madrugada em Vargem Grande Paulista, na região metropolitana de São Paulo. A ação começou em três agências bancárias, uma ao lado da outra. Eles explodiram os cofres das agências e os caixas eletrônicos de uma delas e fugiram em quatro carros. Ninguém foi preso e a polícai ainda não sabe a quantia que foi levada.
Reta final para o Enem
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Melissa Amorim, de 16 anos, é uma das pacientes que fará a prova do Enem no Graacc — Foto: Marcelo Brandt/G1
A primeira parte do Enem é neste domingo! Uma oportunidade de futuro para vários estudantes. Inclusive aqueles que enfrentam dificuldades como o tratamento de câncer. Esse jovens receberam a liberação para prestar a prova de dentro do hospital.
“Estou nervosa com a prova, mas vou dar o meu melhor para conseguir uma boa nota. Mesmo passando por essa dificuldade, não quer dizer que isso vai me impedir de fazer algo no meu futuro, de ser alguém no futuro”, afirma Melissa Amorim, que tem osteosarcoma, um tipo raro de câncer que atinge os ossos.
Curtas e rápidas
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Heidi Klum e o namorado, Tom Kaulitz: Fiona e Shrek em festa de Halloween — Foto: Craig Barritt / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
- Modelo se transforma em Fiona e surpreende em festa de Halloween
- Funcionários do Google protestam em todo o mundo contra assédio sexual
- Indonésia encontra caixa-preta de avião que caiu com 189 a bordo
- Americanos voltam às urnas neste mês; entenda a importância das ‘midterms’
- Empresa do grupo CCR vence 1º leilão de rodovia do governo Temer,
- JBS, BRF e Marfrig não poderão voltar a exportar carne à Rússia
- ‘Nunca desistimos’, diz mãe de gêmeas separadas após 5 cirurgias em SP
- ‘Bohemian Rhapsody’, filme sobre o Queen, chega aos cinemas hoje
- Minicelulares são apreendidos dentro de presídios de Goiás
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Minicelulares de 6 cm são apreendidos em presídios de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Fonte: G1
Moro vai assumir com amplos poderes um Ministério da Justiça fortalecido
O novo Ministério da Justiça vai nascer de uma fusão com o atual Ministério da Segurança Pública, criado no governo Temer. Ficarão sob a responsabilidade direta de Sérgio Moro vários órgãos que atuam no combate ao crime, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria Nacional de Segurança Pública, que controla a Força Nacional, o Departamento Penitenciário, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, a Secretaria Nacional de Justiça, que cuida de refugiados e recuperação de dinheiro desviado para o exterior, e a Comissão de Anistia, que trata dos casos de violação de direitos humanos na Ditadura Militar.
Ao Ministério da Justiça também estão vinculadas a Funai, a Fundação Nacional do Índio, e o Cade, órgão que atua na defesa da concorrência.
Além disso, o novo ministério deve absorver uma parte do Coaf, que combate lavagem de dinheiro e hoje é vinculado ao Ministério da Fazenda. O superministério também pode abrigar a Controladoria Geral da União.
A ideia do novo governo é montar uma estrutura que atue de forma coordenada no combate ao crime organizado, com destaque para corrupção e lavagem de dinheiro. Sérgio Moro terá carta branca para montar a equipe e definir a estratégia. Ele deve participar das reuniões da equipe de transição de governo a partir da semana que vem.
Nos últimos dias, Moro tem dito a interlocutores que o Brasil precisa de uma forte agenda anticorrupção, que é preciso consolidar os avanços alcançados nos últimos anos para evitar um retrocesso. Moro também avalia que é possível ampliar o combate ao tráfico de drogas.
O atual ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, elogiou a escolha. “Acho que é um ganho, inclusive, tê-lo agora no Executivo e, portanto, dei parabéns a ele. Disse que estávamos aqui todos dispostos a ajudá-lo ao máximo, dar o máximo de informação que nós tivermos e tudo aquilo que ele necessitar para que ele tenha um ótimo desempenho”, disse Jungmann.
Investigadores da Lava Jato também gostaram. Muitos que atuaram em casos julgados por Moro em Curitiba acreditam que o novo ministro vai valorizar o trabalho de investigação e garantir os recursos e o apoio necessário para ampliar as operações.
Outra missão de Sérgio Moro na pasta da Justiça é resgatar o projeto das dez medidas contra a corrupção, que foi desfigurado quando passou pela Câmara. Só duas medidas foram mantidas pelos deputados, entre elas, a que criminaliza o caixa dois, mas nem isso virou lei. Hoje, o projeto repousa em um escaninho da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Não tem relator nem previsão de votação.
Na época em que o projeto foi entregue ao Congresso com o apoio de mais de dois milhões de assinaturas, Moro defendeu as medidas: penas maiores para corruptos e o fim do foro privilegiado. Ele também pediu aos deputados que o caixa dois fosse qualificado como crime.
“Sou favorável a essa criminalização, tenho uma posição muito clara, eu acho que caixa dois muitas vezes é visto como um ilícito menor, mas é trapaça numa eleição. Se isso não é criminalizado, é tido como permitido, quando de fato não é”, disse Moro em agosto de 2016.
Na época, o relator das dez medidas na Câmara era o deputado Onyx Lorenzoni, hoje futuro chefe da Casa Civil. Ele, que viu o projeto ser derrubado pelos deputados, agora entende que as propostas podem ser resgatadas.
“Uma vez terminada essa legislatura, não há nenhum problema de o Governo Federal solicitar a reabertura dessa discussão aqui, se desarquiva lá no Senado Federal e a tramitação retoma. Ainda mais agora, tendo o doutor Sérgio Moro como ministro da Justiça”, disse Lorenzoni.
E há uma outra iniciativa, capitaneada pela Transparência Internacional, que reúne propostas de combate à corrupção feitas a partir de experiências bem-sucedidas em todo o mundo, que agora serão levadas em consideração. Na viagem para o Rio de Janeiro, Moro estava com o livro dessas novas medidas nas mãos.
G1
Chefe da Polícia rebate acusação de que protege assassinos de Marielle
Além de rebater as acusações do miliciano, o delegado-chefe também prometeu resolver o duplo homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes em pouco tempo: “Dentro desse propósito, o chefe de Polícia Civil garante: o caso Marielle e Anderson está muito próximo de sua elucidação”.
Integrantes da corporação, incluindo até o chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, teriam montado, segundo ele, uma “rede de proteção” aos “capos” da contravenção envolvidos em assassinatos.
A mesma denúncia constaria de depoimento de Curicica à Procuradoria-Geral da República (PGR), que já avaliava a possibilidade de federalizar a investigação há cerca de um mês.
Barbosa repudiou, em nota, “a tentativa de um miliciano altamente perigoso, que responde a 12 homicídios, de colocar em risco uma investigação que está sendo conduzida com dedicação e seriedade”.
O chefe de Polícia Civil diz ainda no texto que “ao acusado foram dadas amplas oportunidades pela Polícia Civil para que pudesse colaborar com as investigações do duplo homicídio dentro do estrito cumprimento da lei”.
Além de investigado no caso Marielle e Anderson, o miliciano foi indiciado pela Delegacia de Homicídios da Capital por 10 assassinatos e é também acusado de outras duas mortes e ocultação de cadáver, crimes apurados pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros.
Rivaldo Barbosa disse que a transferência do preso para uma unidade federal foi determinada pelo Poder Judiciário por conta de outro processo, anterior ao de Marielle e Anderson, devido à sua alta periculosidade.
O delegado explicou na nota, “que não causam surpresa as ilações feitas pelo preso, tendo em vista que, historicamente, chefes de organização criminosa, notadamente milícias, utilizam-se desse artifício para desmoralizar e desacreditar instituições idôneas e seus membros”.
Rivaldo Barbosa falou também da seriedade em que o caso vem sendo apurado e que “nenhum esforço está sendo poupado para a elucidação do caso Marielle e Anderson, cabendo ressaltar que todas as técnicas e recursos disponíveis têm sido empregados no trabalho de investigação”.
Bolsonaro barra jornais em primeira entrevista coletiva
Bolsonaro recebeu a imprensa na tarde desta quinta-feira (1º) em sua casa, no condomínio Vivendas da Barra, zona Oeste do Rio.
Foram autorizados a entrar no local representantes de nove veículos: TV Globo, GloboNews, Band, Jovem Pan, Reuters, SBT, Record TV, UOL, Rede TV! e G1.
A reportagem da Folha, junto de outros veículos, como O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico, CBN e EBC, não entrou.
Na portaria, uma policial federal identificada apenas como Patrícia chamou os nomes que estavam numa lista previamente organizada.
Questionada pela reportagem, ela não soube dizer por que a Folha não constava na lista. “Autorização é de dentro para fora”, limitou-se a dizer.
Ela afirmou que tentaria incluir o nome dos veículos que haviam sido barrados e, ao final, alegou limitação de espaço.
Apple anuncia resultado recorde com faturamento de R$ 52,5 bilhões

A Apple anunciou seu quarto trimestre consecutivo de receita e lucro recorde, com a combinação entre preços mais altos para o iPhone e forte receita na venda de apps conduzindo a companhia ao melhor ano de sua história.
A receita para os três meses encerrados em 29 de setembro, o quarto trimestre no ano fiscal da Apple, subiu quase 20%, para US$ 62,9 bilhões (R$ 232,5 bilhões), ante o período em 2017, e o lucro registrou alta de 32%, para US$ 14,13 bilhões (R$ 52,5 bilhões) .
Os resultados serviram para reafirmar os dois principais pilares da atual estratégia da Apple: promover seu negócio de software e serviços e elevar o preço de seu principal produto, o iPhone, a fim de compensar o crescimento mais lento no volume de vendas. A ideia é aproveitar a lealdade dos consumidores que usam o iPhone para tudo, de compras e comunicações a assistir vídeos e ler notícias.
Ainda que o número de iPhones vendidos em todo o mundo tenha crescido menos de 1% nos últimos 12 meses, para quase 218 milhões de unidades, os preços mais altos ajudaram a companhia mais valiosa do planeta a produzir receita recorde de US$ 256,6 bilhões no ano fiscal, 14% acima da obtida em seu ano fiscal recorde anterior, 2015.
As projeções da Apple para o trimestre atual devem decepcionar alguns investidores, porém. A empresa informou que antecipa que a receita do período – tradicionalmente o mais forte do ano para ela – fique entre os US$ 89 bilhões e US$ 93 bilhões. O consenso entre os analistas é de uma receita próxima do extremo mais alto dessa projeção, com base nas esperanças por uma forte demanda para o iPhone XR, de US$ 749; iPhone XS, de US$ 999; e iPhone XS Max, de US$ 1.099, revelados pela companhia em setembro. A receita da companhia no quarto trimestre do ano passado ficou em US$ 88,3 bilhões.
Luca Maestri, o vice-presidente financeiro da Apple, disse que as projeções refletem o fato de que a Apple lançou seus iPhones mais caros em setembro deste ano, enquanto no ano passado o seu modelo mais caro, o iPhone X, chegou às lojas em novembro. Além disso, a economia de países em desenvolvimento como a Turquia e o Brasil perdeu força, e moedas estrangeiras enfraqueceram diante do dólar.
Ainda assim, mesmo que a receita fique perto da ponta mais baixa da projeção, representaria mais um recorde, disse Maestri.
“Vamos começar nosso novo ano [fiscal] com muita confiança e a linha de produtos mais forte que já tivemos”, ele disse, mencionando os novos iPads, MacBooks e iPhones lançados nos dois últimos meses.
As ações da Apple caíram em US$ 3,7%, para US$ 214, em operações posteriores ao fechamento dos mercados.
Os resultados trimestrais da empresa surgiram em meio a tumultos nos mercados de ações para as empresas de tecnologia, agravados pelos indicadores contraditórios nos anúncios de resultados de outros gigantes da tecnologia nas duas últimas semanas.
As ações de tecnologia estão em queda, diante da inquietação dos investidores com suas cotações estratosféricas, além da desaceleração no crescimento de receita e da alta nos custos de algumas companhias, e das controvérsias quanto ao poder e responsabilidade de algumas plataformas de internet, como o Facebook e o Google.
A Apple, que em agosto se tornou a primeira empresa americana a ultrapassar o valor de mercado de US$ 1 trilhão, se saiu melhor do que os demais gigantes da tecnologia, na oscilação recente. Suas ações fecharam em US$ 222,22 na quinta-feira, antes do anúncio de resultados, com queda de menos de 5% ante seu pico histórico no começo de outubro.
A Apple continua a ser “uma das empresas de tecnologia mais bem posicionadas para o longo prazo”, disse Greg Hersch, fundador da Florence Capital Advisors, fundo de investimento sediado em Nova York que tem mais de US$ 400 milhões sob administração, com forte presença da Apple em sua carteira. Ele apontou para as imensas reservas de caixa da empresa, dizendo que “isso lhes dá uma nova alavanca a usar caso a inovação não esteja atendendo às expectativas dos consumidores”.
No ano passado, a Apple aumentou o preço inicial de seu principal modelo de iPhone em quase 50%, para perto de US$ 1 mil. No seu trimestre mais recente, a receita com o aparelho, que responde pela maior parte da receita e lucro da companhia, subiu em 29%, para US$ 37,185 bilhões, apesar da estagnação no volume de vendas.
A receita das operações de serviços – incluindo as vendas da loja de apps, o uso da Apple Play e assinaturas de streaming de música – atingiu o recorde de US$ 9,98 bilhões, 17% a mais que no ano anterior. É um crescimento mais lento que o de trimestres recentes mas mantém a Apple no caminho para cumprir a promessa do presidente-executivo Tim Cook, de que o segmento de serviços representaria US$ 50 bilhões em receita em 2020.
As operações chinesas da Apple, que estão se acelerando há alguns trimestres, continuaram a melhorar apesar do enfraquecimento da economia da China. As vendas da região chinesa, que inclui também Hong Kong e Taiwan, subiram em 16%, para US$ 11,41 bilhões no período.
A fabricante do iPhone conseguiu evitar que seus aparelhos fossem incluídos na mais recente rodada de tarifas do governo Trump, que impôs uma tarifa de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses importados. Essas tarifas devem subir para 25% no começo do ano que vem, e o presidente Donald Trump declarou que elas incidirão sobre todos os produtos chineses, no futuro, o que incluiria iPhones, relógios inteligentes e outros aparelhos. Isso aumentaria o risco de uma retaliação chinesa que envolveria punição aos negócios da Apple no país, disseram especialistas em comércio.
Maestri disse que a Apple está acompanhando de perto as questões comerciais com a China, mas acrescentou que “o interesse pelos nossos produtos vem sendo muito bom”.
Quanto ao futuro, a Apple começou a estender os aumentos de preços iniciados pelo iPhone a outras linhas de produtos. Desde setembro, ela aumentou em mais de 20% os preços das novas versões de seu relógio, dos computadores Mac e do tablet iPad.
“A questão em aberto é qual é o poder da Apple para ditar preços”, disse Sean Stannard-Stockton, presidente da Ensemble Capital Management, uma administradora de fundos de Burlingame, Califórnia, que tem a Apple entre as 25 companhias nas quais investe os US$ 800 milhões que administra. “Talvez seu poder de ditar preços seja ainda maior do que imaginamos no mercado”.
WhatsApp começa adicionar novos emojis no Android; confira

O WhatsApp beta para Android começou a receber novos emojis nesta quinta-feira, 1º. As figurinhas fazem parte do Unicode 11 e incluem personagens como super heróis, rostinhos como calor e frio, além de animais e objetos. Por enquanto, a novidade está disponível apenas para quem se inscreveu no programa de testes.
De acordo com a publicação do WABetaInfo, os novos emojis estão disponíveis na versão 2.18.338 do WhatsApp beta para Android. Neste ano, a lista ganhou diversos rostinhos, partes do corpo e novos objetos, entretanto não foram encontrados personagens ruivos, carecas e com cabelos encaracolados. A lista completa do Unicode 11 pode ser encontrada aqui.
A atualização do WhatsApp chega apenas dois dias após a Apple liberar os novos rostinhos no iOS 12.1. Também nessa semana, o aplicativo de mensagens recebeu uma atualização com o recurso de responder mensagens em grupos de forma privada. Por enquanto, ainda não há previsão de chegada dos novos emojis para a versão do iPhone e do Windows Phone.
Olhar Digital
[FOTOS E VÍDEOS] Funcionários do Google fazem protesto ao redor do mundo contra assédio sexual
Funcionários do Google de todo o mundo deixaram os escritórios e organizaram manifestações em diversos países na manhã desta quinta-feira, 1. O chamado #GoogleWalkout é um protesto contra recém-descobertos casos de assédio sexual envolvendo figurões da corporação.
O movimento “Google Walkout for Real Change”, que organiza o protesto, diz que mais de 1.500 funcionários (a maioria são mulheres) devem aderir à manifestação em 60% de todos os escritórios do Google no mundo a partir das 11h10 no horário local de cada país.
Nas redes sociais, há relatos e fotos de manifestações em Nova York, Tóquio, Singapura, Berlim, Londres, Dublin e Zurique. No Brasil, a assessoria de imprensa do Google informou ao Olhar Digital que um grupo de funcionários “se reuniu para conversar sobre o tema e fizeram uma foto no térreo do prédio” em São Paulo. As informações são do Olhar Digital.
Delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos visita Brasil
A comissão instalará dois escritórios para receber denúncias e petições relacionadas a direitos humanos em Brasília e no Rio de Janeiro. O resultado da visita será apresentado em entrevista coletiva prevista para ocorrer no dia 12 de novembro, também no Hotel Hilton, em Copacabana.
Entre as áreas que serão analisadas estão discriminação, desigualdade, pobreza, institucionalidade democrática e políticas públicas em direitos humanos. A situação das pessoas afrodescendentes e quilombolas, comunidades e povos indígenas, camponeses e trabalhadores rurais, além da população urbana em situação de pobreza, defensoras e defensores de direitos humanos; pessoas privadas da liberdade; migrantes, entre outros, receberão atenção particular da delegação.
Além disso, a CIDH coletará informação sobre a situação da segurança pública, tanto urbana como rural, bem como sobre conflitos no campo e por terras. A Comissão Interamericana observará também a situação do acesso à justiça e a eventual situação de impunidade em casos de graves violações aos direitos humanos.
No período da visita, que se encerrará no dia 12 de novembro, os integrantes da comissão devem se reunir com autoridades governamentais dos locais visitados, organizações da sociedade civil, movimentos sociais e acadêmicos. Os observadores vão ainda coletar depoimentos de vítimas de violações de direitos humanos e seus familiares. Estão previstas também reuniões com agências do Sistema das Nações Unidas e membros do corpo diplomático.
Denúncias
O escritório para receber denúncias funcionará em Brasília de 5 a 7 de novembro, das 9h às 13h, no Hotel B, no Setor Hoteleiro Norte da capital federal. O outro escritório será aberto no Hotel Hilton Copacabana, no Rio de Janeiro, funcionando no dia 8, entre 14h e 18h; e no dia 9, das 9h às 13h e das 14h às 18h.
A delegação será liderada pela presidente da CIDH, Margarette May Macaulay. Outros altos dirigentes do conselho também virão ao Brasil: a primeira vice-presidente, Esmeralda Arosemena de Troitiño; e o segundo vice-presidente, Luis Ernesto Vargas Silva entre outros. A relatora para o Brasil no conselho, a comissária Antonia Urrejola Noguera, também participa da delegação.
A CIDH é um órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), que tem a missão de promover o respeito dos direitos humanos na região e atuar como órgão consultivo da OEA neste assunto. A CIDH é composta por sete membros independentes, que não representam seus países de origem e são eleitos pela Assembleia-Geral da OEA.
Agência Brasil
Infraero espera mais de 1 milhão de passageiros no feriado

Mais de 1 milhão de passageiros são esperados nos aeroportos da Infraero com voos comerciais regulares a partir de hoje (1º) até segunda-feira (5), em razão do Dia de Finados, feriado celebrado amanhã (2). Segundo a Infraero, o número representa alta de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados aproximadamente 973 mil embarques e desembarques nos terminais administrados pela empresa.
A empresa também espera um aumento na movimentação das aeronaves. São estimados 8.889 pousos e decolagens, número que representa alta de 3,7% em relação aos 8.575 voos comerciais registrados em 2017. Para atender o movimento durante o feriado, a Infraero deverá intensificar os trabalhos das equipes de segurança e de operações, incluindo as de plantão, por meio de remanejamento das escalas de trabalho. “A empresa também realizou ajustes preventivas em equipamentos como esteiras de bagagens, elevadores e escadas rolantes, entre outros”, diz a nota divulgada pela empresa.
Terminais Rodoviários
Muita gente também deve viajar de ônibus nesse feriado. Na cidade de São Paulo, os terminais rodoviários Tietê, Barra Funda e Jabaquara devem receber ao todo 635 mil passageiros entre hoje e segunda-feira (5). A previsão é de que 175 mil pessoas deixem a capital paulista de ônibus entre hoje e amanhã, segundo a empresa Socicam Terminais de Passageiros. Os destinos mais procurados pelos paulistanos são Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Litoral de São Paulo.
No interior de São Paulo o movimento também deve ser grande. O terminal rodoviário Ramos de Azevedo em Campinas deve receber mais de 112 mil passageiros entre hoje e segunda-feira. Cerca de 27 mil devem deixar a cidade entre hoje e amanhã, segundo a Socicam. As cidades mais procuradas são Americana, Sorocaba, Jundiaí, Praia Grande e São Paulo.
No Terminal Rodoviário Interestadual de Brasília, o Consórcio Novo Terminal, responsável pela gestão, estima receber mais de 33 mil passageiros até segunda-feira. A expectativa é de que oito mil pessoas deixem a capital federal entre hoje e amanhã. As cidades mais procuradas pelos brasilienses são Belo Horizonte, Caldas Novas, Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo. A previsão é de que 35 carros extras sejam colocados em circulação.
Agência Brasil
Dólar cai e fecha abaixo de R$ 3,70; Ibovespa acumula valorização

A cotação da moeda norte-americana encerrou a semana em queda de 0,76%, cotada a R$ 3,6943. O dólar fecha a semana com alta acumulada de 1,16%. O Banco Central manteve a política tradicional de swaps cambial, sem ofertas extraordinárias de venda futura da moeda norte-americana.
O Ibovespa, o índice da B3, terminou o pregão de hoje em alta de 1,14%, com 88.419 pontos. O índice da bolsa de valores fechou o mês de outubro com saldo positivo de 9,85%, só perdendo no ano para o mês de janeiro, que fechou com alta acumulada de 11,3%. Com exceção das ações da Petrobras que fecharam com queda de 1,19%, os demais papéis das grandes companhias registraram alta, como Bradesco 5,07% e Vale com 1,27%.
Forças Armadas vão fazer parte da política nacional, diz Bolsonaro

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, incluiu hoje (1º), pela primeira vez, o Ministério da Defesa entre os três superminstérios de seu futuro governo – os dois outros são o da Justiça e o da Economia. “A Defesa é um outro superministério. As Forças Armadas vão sim fazer parte da política nacional. Não vão ser relegadas como nos governos de Fernando Henrqiue e do PT”, anunciou, em entrevista coletiva para emissoras de televisão.
Bolsonaro também deu outros detalhes sobre a estrutura de seu futuro governo. Disse que o ministérios da Agricultura e Meio Ambiente deverão mesmo ficar separados, mas avisou que ele escolherá os dois ministros. “Não vão ser as ONGs”, afirmou, referindo-se à pasta do Meio Ambiente. Ele se disse “pronto para voltar atrás” neste caso porque, primeiramente, relatou, o setor rural defendeu de forma unânime a união dos dois ministérios, mas depois se dividiu, por entender que a fusão prejudicaria o agronegócio no Exterior – onde é exigido dos exportadores o cumprimento de normas ambientais.
O presidente eleito também anunciou que o ensino superior sairá do âmbito do Ministério da Educação e passará a ser administrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. “Não temos nenhuma das nossas universidades entre as melhores do mundo e o nosso Marcos Pontes vai dar um gás especial para essa questão aí”, afirmou.
Perguntado se investiria mais nas universidades, disse que não. “Pelo contrário, nós queremos investir mais no ensino básico e médio”. Provavelmente, relatou, o seu governo deverá ter até 17 ministérios – hoje são 29.
Agência Brasil