Venho trabalhando fortemente este tema nas equipes em que sou consultada para falar sobre Motivação. Percebo o quanto o ciclo de (des)motivação surge quanto mais a sensação de zona de conforto aumenta. Por isso se faz necessário identificar os riscos da acomodação na Zona de conforto.

A “zona de conforto” é um termo utilizado para descrever um estado psicológico em que uma pessoa se sente segura, estável e familiar. É uma zona em que as pessoas se sentem confortáveis, não enfrentando desafios ou situações que causem estresse ou ansiedade. Nesse estado, atividades e situações são previsíveis, e não demandam esforço extra, já que as pessoas já estão familiarizadas com elas.

Em um mundo que valorizava a estabilidade e a previsibilidade, muitos de nós nos encontramos naturalmente atraídos pela zona de conforto. Por ser um lugar, aparentemente conhecido, nos sentimos seguros e protegidos. No entanto, essa familiaridade tem um preço: a acomodação que, certamente, vai nos impedir de crescer, inovar e prosperar.

Inibindo o nosso verdadeiro valor

Atualmente podemos pensar que estabilidade e previsibilidade estão até “fora de moda”! A inovação só acontece quando ousamos acompanhar as mudanças que estão ocorrendo globalmente.

Quando optamos por não sair de nossa zona familiar, negamos a nós mesmos a oportunidade de aprender, evoluir e adquirir novas habilidades. Esse comportamento limita nosso potencial e pode nos manter presos em posições e situações que não refletem nosso verdadeiro valor.

Saindo da Zona de Conforto

Embora uma zona de conforto possa oferecer um sentimento de segurança, também pode limitar o crescimento, o desenvolvimento e as oportunidades. Isso porque o progresso geralmente ocorre quando uma pessoa se aventura fora de sua zona de conhecimento, enfrentando desafios, aprendendo coisas novas e explorando situações desconhecidas. Portanto, a expressão “sair da zona de conforto” significa se expor a situações que podem ser desconfortáveis ​​ou desafiadoras, mas que também podem levar ao crescimento pessoal, profissional e emocional.

Ficar na zona de conforto pode ter vários impactos negativos no desenvolvimento de qualquer pessoa, em todas as áreas da vida, quer seja pessoal, ou profissional. Dai a importância de se observar os riscos da acomodação na Zona de Conforto.

Olho nas dicas

Desta forma, seguem algumas “dicas” para auxiliar você a criar coragem para dar um salto na sua vida, e sair desta zona, aparentemente boa de estar, mas que aprisiona e atrapalha:

1. Acolha sua vulnerabilidade: é verdade, dá um pouco de medo – normal.
2. Faça um planejamento: escreva um passo a passo – de onde está para onde gostaria de chegar.
3. Visualize todos os benefícios que você poderá ter, ao alcançar um outro patamar de desenvolvimento.
4. Peça ajuda, pergunte.
5. Desenvolva sua curiosidade: o mundo está nos presenteando com milhões de possibilidades novas – pesquise.

Sarita Cesana

Psicóloga CRP 17/0979

@Saritacesana_

É incrivelmente louco como o ser humano está diretamente e umbilicalmente atrelado ao ego através de uma força extraordinariamente incrível e isso se traduz na famigerada zona de conforto. Senão vejamos!

É muito comum e corriqueiro um casal jovem de namorados que ainda estão no auge de suas formas físicas decidirem casar. Ocorre que depois disso, num passe de mágica os dois ou um, ou o outro, se vê 10, 15 e até 20 kg mais pesado(a). Então começam a aparecer problemas de dores nas articulações, nas costas, na coluna e quando menos esperam, um belo dia, estão tomados vários remédios como paliativo. Desesperados tentam se livrar da dor e das doenças. Ledo engano, pois as doenças não são curadas agindo sobre os sintomas e sim sobre a causa.

Uma oportunidade única desperdiçada

Como se isso não bastasse, muitas pessoas, no intuito de conquistar a sua cara metade conseguem ocultar cacoetes, hábitos, manias e vícios com muita maestria. Quando consegue supera essa fase de conquista, ou seja, depois que o parceiro(a) está no papo elas começam, aos poucos, a revelar esses vícios para o outro. Na maioria dos casos o outro, apesar de reclamar muito no início termina por aceitar aquilo com naturalidade. Desta forma vão levando a vida, empurrando com a barriga, mesmo sem gostar.

É raro algum dos cônjuges, chegar ao extremo de terminar um relacionamento porque o outro entrou na “Zona de Conforto” e, aos poucos parou de querer mostrar o que não era. Teve uma oportunidade única de se libertar definitivamente de um determinado cacoete ou vício com esse novo relacionamento, mostrando respeito pelo(a) parceiro(a) e por si próprio(a), mas não aproveitou.

A ilusão da conquista

Isso significa que, lá no fundo, o parceiro que entrou primeiro na Zona de Conforto revelando os seus vícios, chegou a conclusão que o outro já estava no papo, conquistado e pronto para o abate. O inconsciente dele diz o seguinte: “não preciso mais representar para fulano, já que ele está no papo.

Já o(a) parceiro(a) que foi ludibriado(a), depois de espernear uma, duas ou três vezes acaba se acomodando e aceitando com passividade a situação. Sem falar que ele(a) também acaba entrando na zona de conforto igualmente ao outro, em nome da harmonia do casal.

O diálogo

É muito evidente que quando isso ocorre e, infelizmente, ocorre muito por ai, também ouve deficiência de outro ingrediente de suma importância em qualquer relacionamento: o diálogo!

Portanto a conclusão que podemos chegar é que quando caímos na armadilha da zona de conforto é porque faltou em primeiro lugar conhecimento, em seguida Consciência, depois Disciplina e por último diálogo.

É incrível, mas quando paramos para pensar que nos dias atuais todo o conhecimento acumulado da humanidade em termos de saúde integral vem da antiguidade e que desde então o homem não evoluiu um centímetro nesse sentido. Então vale a pergunta: por que a sabedoria dos antigos nunca envelhece?

Bem, para ser mais claro estou falando de coisas simples, tais como:

Lá nos idos dos anos 50 e 60 depois de Cristo um simples poeta chamado Juvenal disse uma frase despretensiosa, naquela ocasião, mas que viria a ser uma das mais sábias deduções até hoje: “mens sana in corpore sano”.

Equilíbrio físico, mental e espiritual

Mas o que significa isso? A frase vem do latim, mas a tradução literal é “mente sã em corpo são”. E quer dizer que se a mente é saudável o corpo também o é. Simples assim!

A ciência, ao longo dos séculos comprovou essa afirmação mostrando que alguém que tem uma mente sadia nos mais diversos aspectos analisados seguramente tem um corpo saudável. O que significa que enquanto essa mente estiver sã o corpo também permanecerá saudável. É bom esclarecer que, quando se fala em saúde integral estamos falando de saúde mental, física, espiritual e emocional.

Autocura

O ser humano possui um sistema autoimune perfeito, ou seja, o nosso DNA é guardião da chamada Autocura. Por exemplo, quando alguém cai no chão e rala o joelho, imediatamente a autocura entra em ação e realiza o processo de cicatrização no local ferido. Mesmo que você não aplique nenhum remédio no local, em alguns dias o joelho ferido apresentará apenas uma cicatriz e, como tempo ela desaparecerá por completo.

Esse processo de autocura acontece em qualquer situação ou tipo de doença que possamos contrair. Ele será mais ou menos eficaz na medida que a nossa mente assuma ou não o controle. Ou seja, em um caso mais grave, como um câncer o nosso sistema imunológico não conseguirá resolver sozinho o problema. Principalmente se a agressividade das células cancerígenas for grande. Nessa situação a mente terá um grande papel no processo de autocura, pois é quando ela pode e deve assumir o comando, no lugar do sistema nervoso autônomo. A mente tem o poder de manter os níveis dos hormônios serotonina, dopamina, endorfina e ocitocina (hormônios da felicidade) em alta.

Infelizmente pouca gente sabe desse poder da autocura ou se sabe, pois é um assunto que vem lá da sabedoria dos antigos, não acredita ou simplesmente tem preguiça de tentar assumir esse controle, preferindo entregar essa responsabilidade para médicos e remédios.

Zona de conforto

Portanto a resposta para a pergunta: por que a sabedoria dos antigos nunca envelhece? Talvez seja que o homem adora uma zona de conforto e como a inteligência cognitiva se desenvolveu assustadoramente nos últimos 1000 anos criando remédios para todo tipo de mal e como os remédios alopáticos resolvem o problema da dor, ou seja, dos sintomas instantaneamente, houve uma acomodação e um desinteresse das pessoas em buscar as soluções na medicina ayurvedica, homeopática ou ainda na meditação, yoga e hipnose.

É preciso sair da zona de conforto se você quer evoluir e crescer espiritualmente. Porque somos seres espirituais tendo uma experiência num corpo material. Somos seres energéticos multidimensionais cumprindo nossa jornada evolutiva, sempre expandindo a consciência. Nesse processo você pode ir lento ou pegar o atalho. Por isso saia da zona de conforto e liberte-se do ego.

E como você faz para pegar o atalho? Através de muito questionamento, que é o processo natural da expansão da consciência. Sem questionamento não há expansão da consciência e o ego te impede de se questionar. O ego te mantem na zona de conforto e não te deixa crescer, evoluir.

Crenças limitantes

Por isso, para se libertar do ego é necessário dar o primeiro passo rumo ao desconhecido, sem ter medo nem receio de se dar mal. É nessa zona do desconhecido que você vai finalmente deixar para trás as crenças limitantes. Enquanto você não entender que o seu, o meu, o nosso maior atraso de vida são as religiões, que incute em nossas cabeças ideias, as tais crenças limitantes. Quem não as tem?

No vídeo de hoje, expliquei o motivo pelo qual as pessoas acreditam nas crenças limitantes que nos são passadas de geração em geração, que é a zona de conforto. Ao sair da famigerada zona de conforto e expandir a consciência você dá, literalmente, um salto quântico.

O Atalho

Porque o atalho é única e exclusivamente não sucumbir aos desejos do seu ego! Isso por si só já é um questionamento. O ego que também é primo do medo e vibra em frequência parecida, ou seja, muito baixa, é o maior obstáculo à expansão da Consciência. O medo nos paralisa por completo. Não nos permite enxergar adiante, fazendo com que o nosso raio de visão fique tão curto que não conseguimos encontrar o caminho que pode nos levar a vida plena.

Portanto ignore o seu ego, mergulhe nas profundezas do seu Eu Cósmico, encontre a luz, a paz e siga em frente nessa direção. A direção do Autoconhecimento, que é a única que vai lhe dar asas para voar como águia e não como galinha.

Brincadeiras à parte, estamos vivendo mais e o desafio é exatamente esse: VIVER e não SOBREVIVER. Existe uma diferença bem grande entre uma coisa e outra. A maioria das pessoas sabe disso, mas se deixam levar pelo movimento contínuo do dia a dia, entram na zona de conforto e quando, um belo dia, percebem que estão apenas SOBREVIVENDO e não VIVENDO, realmente já estão velhas. Às vezes apenas biologicamente, outras vezes apenas mental/emocionalmente e outras tantas vezes as duas coisas.

O envelhecimento é um processo contínuo de alterações naturais que começam na idade adulta. Com o passar do tempo, funções começam a declinar e as mudanças são visíveis em nosso corpo. Dai a importância de tirarmos o melhor proveito possível de cada momento vivido. De viver o hoje e o agora com inteligência e sagacidade.

Mas será mesmo que envelhecimento tem relação apenas com a idade biológica?

Eu acredito que não!

Conheço jovens que são bem mais velhos do que eu em pensamentos e modos de vida (e alguns deles moram aqui em casa. ) 

Vitalidade, disposição e energia têm a ver com formas de ver e viver a vida. Tem a ver com as escolhas que fazemos e também com filosofia de vida.

Garanto que se você pensar um pouco vai lembrar de “pessoas idosas” que dão show de vida e disposição em muito jovem por aí. Exatamente porque o conceito do que é envelhecer mudou e mudou para muito melhor. Viver é o segredo para não envelhecer e não cair na armadilha da zona de conforto.

Se antes sobrevivíamos aos anos e chegávamos a velhice, literalmente, aos trancos e barrancos, agora podemos escolher viver plenamente todas as fases e sermos agentes de longevidade ativa, plena e feliz. 

Então, não tenha medo de envelhecer, visto que isso não é opcional. Mas também não seja displicente com suas escolhas. Escolha sempre tudo aquilo que pode te levar a uma vida longeva, saudável, independente e feliz.
Pare e pense.

O que você tem feito ou pretende fazer em relação a isso?