A teoria da evolução é um dos pilares fundamentais da biologia e da compreensão da diversidade da vida na Terra. Proposta por Charles Darwin no século XIX, essa teoria sugere que as espécies mudam ao longo do tempo por meio de um processo chamado seleção natural. A seleção natural favorece a sobrevivência e reprodução dos organismos mais bem adaptados ao ambiente em que vivem. Isso acarreta mudanças nas características genéticas das populações ao longo das gerações.

A teoria da evolução

A evolução não se limita apenas às mudanças físicas dos organismos, mas também abrange a diversificação das formas de vida. Isso resulta em uma incrível variedade de seres vivos no planeta. Trazendo esse conceito para a nossa vida podemos ver que a evolução no que se refere ao nosso comportamento, é uma opção que está ao alcance de qualquer ser humano que deseje ser uma pessoa melhor.

Além disso, a teoria da evolução tem implicações profundas na nossa compreensão da relação entre todas as formas de vida, bem como no desenvolvimento de diversas áreas da biologia, como a genética, a ecologia e a biologia molecular. Ela também tem implicações importantes em campos como a medicina, a agricultura e a conservação da biodiversidade.

A busca pela nossa melhor versão

Na busca da nossa melhor versão a evolução faz parte de uma escolha estratégica onde a consciência encontra um espaço importante como consequência de escolhas. Diferentemente da teoria proposta por Darwin, não se trata apenas de um processo de adequação em busca da adequação e sim ao pertencimento a si e para si.

A teoria da evolução continua a ser um tópico de estudo e debate na ciência. Suas evidências sólidas e sua capacidade de explicar a complexidade da vida fazem dela uma pedra angular do nosso conhecimento sobre o mundo natural. A compreensão da evolução nos ajuda a apreciar a incrível história da vida na Terra. Também nos ajuda a reconhecer nossa conexão com todas as outras formas de vida que compartilham este planeta conosco. Ao passo que a busca pela nossa melhor versão envolve atitudes baseadas em escolhas inteligentes e conscientes.

Na medida em que vamos amadurecendo e aprofundando o nosso autoconhecimento percebemos que a evolução vai muito além da transformação. Ela ocupa um espaço de mudança e clareza que pode sim nos transformar um dia em nossa melhor versão e com isso ganha todas as espécies e o universo.

Muitos questionam se o Papa Francisco, por ser da América Latina, segue a teologia da libertação. Pessoalmente não enxergo assim, já que a sua trajetória confirma o voto de pobreza feito no início de sua carreira como religioso. O seu compromisso com a libertação dos oprimidos, pobres e injustiçados, não deixa dúvida nenhuma. Entretanto coincide com o que a teologia da libertação sempre primou. A partir da libertação concreta da fome, miséria, degradação moral e falta de conexão com Deus, que fazem parte dos valores e dos desejos de Jesus.

Uma reflexão sobre como antecipar o Reino de Deus nessa realidade e como o cristianismo, junto com outros grupos humanitários, pode colaborar nessa libertação. É o que importa nesse momento, para a libertação dos oprimidos.

A Libertação real precisa acontecer independentemente que haja ou não essa reflexão conhecida como teologia, pois pode não haver a presença de pessoas capacitadas para exercer essa atividade. O importante é que sempre existirão indivíduos conscientes que ouvirão o clamor dos oprimidos e da Terra devastada, e se perguntarão. Como podemos contribuir para o processo de libertação com base no que aprendemos a respeito de Jesus e da sua doutrina depois de tantos séculos?

O voto de pobreza

Desde muito cedo, o Papa Francisco escolheu viver em solidariedade aos pobres. Ele sempre teve uma opção pelos pobres e está realizando a intuição primordial da Teologia da Libertação. Sua marca registrada é a opção preferencial pelos pobres, contra a pobreza e a favor da vida e da justiça. Ele tem liderado a Igreja Católica com uma abordagem inovadora e inspiradora, marcada por sua humildade e proximidade com o povo.

O Papa Francisco tem sido enfático em relação à pobreza. Ela não pode ser superada apenas com ações filantrópicas, mas sim com políticas públicas que devolvam a dignidade aos oprimidos e os tornem cidadãos autônomos e participativos. Nesse sentido concordo em grau, número e gênero com o Sumo Pontífice da Igreja de Roma., que embora não utilize a expressão “teologia da libertação”, ele age e fala de forma libertadora.