Arquivos identificação - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/identificacao/ Cultura e Conhecimento Wed, 21 Feb 2024 19:03:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Despertando quem você é https://blogdosaber.com.br/2024/02/28/despertando-quem-voce-e/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/28/despertando-quem-voce-e/#respond Wed, 28 Feb 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4165 Ler mais]]> Como viver consciente em um mundo em que todos se sentem perdidos
Desconstrua quem você está Despertando quem você é.

Desconstrua quem você está para Despertando quem você é.

A maioria de nós foi criado através de padrões inconscientes repassados de geração em geração. Despertando quem você é, e nos fazendo colher mais do que nunca os frutos amargos de vivermos desconectados com a nossa verdade. Focando mais em reputação e status do que em virtudes.

Toda essa distorção nos faz olhar mais para fora do que para dentro, causando uma identificação com os nossos estados em vez da nossa essência.

Em Despertando quem você é , o autor nos convida a embarcar em uma profunda jornada de autoconhecimento, na qual se reconectará com a sua essência.

A partir de reflexões profundas com direcionamentos práticos para você transformar a sua realidade, a inspiradora digital Gabriela Falvella Stapff em Despertando quem você é, te ajudará a despir os seus estados para que você possa entender quem realmente é para que possa viver de maneira que ressoe no seu coração.

]]>
https://blogdosaber.com.br/2024/02/28/despertando-quem-voce-e/feed/ 0
Os Crimes de Paris https://blogdosaber.com.br/2023/07/19/os-crimes-de-paris-de-dorothy-e-thomas-hoobler/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/19/os-crimes-de-paris-de-dorothy-e-thomas-hoobler/#respond Wed, 19 Jul 2023 11:40:17 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1999 Ler mais]]> De Dorothy e Thomas Hoobler
Os crimes de Paris consegue ainda a proeza de apresentar um vasto panorama histórico-cultural do final da Belle.

Dica de Livro

Nesta quarta-feira temos uma Dica de Livro que é um dos livros mais instigantes que já li. Os crimes de Paris é um romance de ficção que se passa na cidade luz a semelhança de “O Código Da Vinci”. Veja a sinopse a seguir e tire suas conclusões:

Paris, nos primeiros anos do século XX, vivia o auge de seu prestígio cultural e de sua pujança econômica. No entanto, as mudanças urbanas realizadas nas décadas anteriores, a expansão do comércio de luxo e o desenvolvimento técnico-científico fizeram da cidade um modelo de excelência, beleza, divertimento e inovação.

Todavia, Paris era o centro do mundo e o coração da modernidade. Para a capital francesa, convergiam escritores, artistas e cientistas de toda parte, a fim de desenvolver seus trabalhos em um ambiente cultural fervilhante e de se tornar conhecidos internacionalmente.

Violência e medo

A Belle Époque parisiense, entretanto, também foi um tempo de violência e de medo. Contudo, a cidade vivia sob a persistente ameaça de bandidos de toda espécie. Falsários, ladrões, assassinos em série e quadrilhas de assaltantes – como os apaches, que roubavam os passantes à luz do dia.

Além deles, havia os grupos anarquistas que sonhavam destruir o capitalismo com ações violentas. Como o bando de Jules Bonnot, o primeiro a utilizar o recém-inventado automóvel para escapar de um assalto a banco.

A partir de um dos crimes mais espantosos da época, o roubo da Mona Lisa do Museu do Louvre, em 1911.

Dorothy e Thomas Hoobler percorrem os dois lados de Paris – o luminoso e o obscuro – e constroem para o leitor um painel tão completo quanto fascinante desse período.

Não são, no entanto, apenas os intrépidos e cruéis bandidos que têm lugar na obra.

A tecnologia a serviço da lei

Do lado da lei, emergem como protagonistas os principais inventores da criminologia moderna. Como Alphonse Bertillon, que introduziu a antropometria e a fotografia da cena do crime e o croata-argentino Juan Vucetich, pioneiro da adoção das impressões digitais na identificação de criminosos.

Os crimes de Paris consegue ainda a proeza de apresentar um vasto panorama histórico-cultural do final da Belle époque por meio de uma narrativa feita de suspense e emoção, com sucessivas descobertas e surpresas.

]]>
https://blogdosaber.com.br/2023/07/19/os-crimes-de-paris-de-dorothy-e-thomas-hoobler/feed/ 0
Guerra ao amor: por que insistimos no erro? https://blogdosaber.com.br/2023/03/21/guerra-ao-amor-por-que-insistimos-no-erro-do-lado-obscuro-do-amor/ https://blogdosaber.com.br/2023/03/21/guerra-ao-amor-por-que-insistimos-no-erro-do-lado-obscuro-do-amor/#respond Tue, 21 Mar 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1057 Ler mais]]> Baita amor romântico!

Na psicanálise, costumamos dizer que você se apaixona basicamente por dois motivos: ou você encontrou alguém que admira e gostaria de ter sido ou é alguém com quem você se identifica de alguma forma. “Ah, nós somos iguaizinhos: pensamos da mesma forma, gostamos das mesmas coisas”.

“E, afinal, o que ela tem que me faz querer ficar nesse relacionamento?”. A resposta é sempre a mesma: algo de familiar. Ela te lembra alguém que você muito admirou. Talvez, até você mesmo. E esse é o motivo pelo qual naturalmente insistimos em algumas relações que, muitas vezes, são infrutíferas, cansativas e, até mesmo, abusivas. Esse é o lado obscuro do amor!

Mas abusivas pra quem?

À exceção dos casos em que o indivíduo é ameaçado de morte, todos continuamos em relacionamentos abusivos porque temos um ganho em algum ponto. Ou o seu parceiro é seu ídolo (seja pelo que você gostaria de ser seja pela similaridade entre vocês), ou você não consegue ficar sozinho ou depende dela financeiramente. Ah, e, claro, tem também o “achar que depende”.

O fato é que quando nos comprometemos com algo, não queremos falhar. Afinal, não se trata somente de você e da outra pessoa com quem está, trata-se também de toda a comunidade, todas as pessoas que te cercam. Vão questionar e, por mais que o problema seja realmente única e exclusivamente do casal, você vai querer se explicar. Que trabalheira, não?

Assim, ficamos à procura de argumentos: “mas ela é linda”, “mas ele cozinha tão bem”, “mas o sexo é o melhor que já tive”, “mas ele dá tanta atenção à minha família”, “mas ela é tão carismática, todos os meus amigos a acham incrível”, “mas ele até me ajuda com as atividades domésticas!”. E seguimos empurrando o relacionamento com a barriga, sem perceber o lado obscuro do amor.

The check, please!

No final das contas, basicamente, permanecemos num relacionamento, digamos, caótico ou entediante, por dois motivos: ou porque não nos suportamos e precisamos de alguém para nos dizer, pelo amor de Deus, o contrário, que “sim, eu sou suportável” ou porque eu me admiro tanto que preciso estar cercada de pessoas como eu. Ou seja, sempre há um ganho. Mesmo que o saldo não seja positivo. Sim, pois amamos e odiamos. E, nesses casos, o ódio é sempre maior que o amor.

Cego em tiroteio

No entanto, quando estamos no relacionamento, não conseguimos enxergar os problemas claramente. É como uma pessoa que sofre de astigmatismo sem os seus óculos: ela vê que há algo ali, vê formato, cor, tamanho, mas está tudo embaçado e fica impossível dizer exatamente do que se trata. Estamos envolvidos, há forças internas e pessoas querendo nos influenciar a seguir no sentido contrário, cada vez que forçamos a vista e tentamos enxergar melhor.

Por isso sofremos tanto ao final de um relacionamento, mesmo sendo aquele abusivo. Mesmo sendo aquele babaca ou aquela pilantra. E por isso, nas fases do luto, passamos pela fúria e, em seguida, pela euforia, logo após a desvinculação com o ‘ex-objeto amoroso’. Saímos do envolvimento e, finalmente, conseguimos ver.

E, afinal, é erro ou não é?

Bom, para a Psicanálise, não existe certo ou errado. Existe, sim, o “até que ponto você banca isso?”. Se, para compreender uma situação, é preciso passar por ela, como podemos chamar de erro a trajetória do conhecimento? Um amor só acaba quando se torna insustentável para pelo menos um dos integrantes. E, para que se torne insuportável, é preciso primeiro fazê-lo valer.

Insistir no erro do amor é tão natural quanto nascer pelado. Mas o tempo que leva para nos darmos conta do “até que ponto eu banco isso?” vai depender do nível de entendimento de cada indivíduo sobre o seu próprio desejo.

]]>
https://blogdosaber.com.br/2023/03/21/guerra-ao-amor-por-que-insistimos-no-erro-do-lado-obscuro-do-amor/feed/ 0
Por que fazem corpo mole? https://blogdosaber.com.br/2023/02/14/dialetica-do-reconhecimento/ https://blogdosaber.com.br/2023/02/14/dialetica-do-reconhecimento/#respond Tue, 14 Feb 2023 11:00:00 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=515 Ler mais]]> Entendendo a dialética do reconhecimento
O narcisismo no jogo do reconhecimento

O ser reconhecido faz parte da construção da estrutura narcísica em todo indivíduo. O reconhecer a minha imagem diante de um espelho, o reconhecer a minha presença diante do olhar enquanto me alimento através do seio ou da mamadeira, o reconhecer a minha necessidade de me alimentar, o reconhecer a minha dor quando tenho cólicas, o reconhecer as minhas palavras e atitudes cada vez que me exprimo. Por isso, as figuras maternas e paternas são essenciais no fortalecimento do ego do sujeito: afinal, para que haja reconhecimento, é preciso que alguém reconheça.

Reconhecer é conhecer de novo. Ou seja, reconhecer é lembrar. E a gente só lembra de alguém através de atitudes: ou foi algo que esse alguém fez ou foi algo que esse alguém disse. E, a partir do momento em que se forma uma civilização e passamos a viver em sociedade, o reconhecer deixa de ser uma função exclusiva daquele que gerou e passa a ser de todos que nos cercam. Por isso, sentimo-nos desconfortáveis quando alguém entra no elevador e não nos cumprimenta. Sentimo-nos desconhecidos, invisíveis, excluídos. 

A civilização contra a liberdade

Quando falamos de sociedade, falamos de teoria de formação de grupos, ou seja, de psicologia das massas. Para entrar em um grupo, é preciso aceitação. Em outras palavras, aceitação é aprovação a partir de identificações. Assim, as pessoas fazem amizade ou se agregam porque se identificam umas com as outras. No entanto, quando se trata de fazer parte de uma sociedade, as identificações ficam bastante a desejar, afinal, são muitos os “poréns”.

Se o sujeito quer participar dessa sociedade, ele precisa abrir mão de fragmentos de sua liberdade. Da mesma forma, quando o indivíduo é contratado para trabalhar em uma empresa, ele também é convidado a abrir mão de vários aspectos dessa liberdade para poder cumprir as regras. Fazendo um cálculo rápido, o sujeito entende que a troca da liberdade por regras é justa, tendo em vista que essa é a condição para ser aceito ou reconhecido naquela comunidade ou quadro de colaboradores.

Por mais contraditório que pareça, quando não há regras, há sofrimento

Para o filósofo e sociólogo alemão Alex Honneth, o sofrimento deriva da exclusão e da indeterminação. Dentro de uma empresa, a indeterminação pode fazer referência à falta de regras ou ao não entendimento delas por parte dos colaboradores, quando as regras, por exemplo, são confusas.

A exclusão é mais óbvia: trata-se de não se sentir parte de algo, de não se sentir útil, de não se sentir contribuinte de um bem maior. Isso acontece quando falta engajamento e delegação de competências por parte dos gestores ou quando a própria empresa não possui um plano de carreira ou objetivos claros – o que entra novamente em indeterminação, pois, se a empresa não tem bem definidos os seus objetivos, o colaborador também não consegue definir as suas metas dentro dela. 

Sem regras, não há metas. Sem metas, não há reconhecimento. E, sem reconhecimento, não há negocio. Porque o negocio é ser reconhecido. Então, vira terra sem lei e cada um faz como entende que é menos sofrido. Afinal, nessa terra, parece haver espaço para cada um criar as suas próprias regras, certo?

Em suma

Lembre-se: todo mundo quer ser importante ou, pelo menos, sentir-se assim. Mas quando a troca da liberdade pelas regras não mais se sustenta, por uma questão de economia de energia psíquica, o sujeito tende a procurar a vantagem ou o custo benefício em outro tipo de relação, seja dentro ou fora da sua empresa.

Fique atento aos sintomas: se na sua empresa você tem a impressão de que as pessoas normalmente não estão dando o melhor de si ou que a rotatividade de gente é anormal, alerta vermelho! Isso é um problema estrutural. O sofrimento é generalizado: para os colaboradores, que não se sentem reconhecidos, e para os processos, que acabam não evoluindo. 

]]>
https://blogdosaber.com.br/2023/02/14/dialetica-do-reconhecimento/feed/ 0