Arquivos decisões - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/decisoes/ Cultura e Conhecimento Mon, 05 Feb 2024 14:39:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 A dualidade “o bem e o mal” https://blogdosaber.com.br/2024/02/05/a-dualidade-o-bem-e-o-mal/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/05/a-dualidade-o-bem-e-o-mal/#respond Mon, 05 Feb 2024 09:03:14 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3992 Ler mais]]> As suas atitudes afetam alguém de alguma forma

É interessante e até mesmo engraçado como certos temas te perseguem por um tempo, as vezes, ao longo de toda uma semana e se você não estiver atento(a) ou “ligado(a)”, não percebe que aquilo, talvez, esteja acontecendo para sua reflexão e crescimento espiritual. É a isso que chamo de expansão da consciência. Pois bem, na última semana venho sendo, digamos assim, “perseguido” e levado a refletir sobre a dualidade “o bem e o mal”.

Primeiro, ao frequentar o centro espírita CEAC- Centro Espírita Amigos de Cristo, localizado numa comunidade perto de minha casa no Morro de Mãe Luíza. Depois num desses vídeos aleatórios do Instagram e em seguida através de um estudo feito pelo psicólogo Vitor Antenore Rossi, pois eu e minha esposa somos seguidores dele no YouTube.

Então isso me chamou a atenção e passei a refletir sobreo o assunto, já que o Vitor Antenore fez uma longa e minuciosa reflexão sobre a dualidade “o bem e o mal”. Bem, é um assunto recorrente na vida de qualquer pessoa, pois vivemos isso no nosso dia a dia em tudo que fazemos ou praticamos. Qualquer decisão que tenhamos de tomar recai nessa dualidade, já que as nossas decisões, geralmente vão afetar alguém, que pode ser próximo a você ou não. E esse afetar, normalmente vai beneficiar ou prejudicar alguém. Em raras exceções poderá ser neutro.

Yin e Yang, a dualidade o bem e o mal.

Decisões precisam ser pensadas

Mas infelizmente a maioria das pessoas e você pode estar incluído(a) nessa maioria, toma decisões ou resolve seus problemas sem fazer essa análise antes. Na maioria das vezes porque não consegue enxergar o alcance daquela atitude ou decisão, que muitas vezes são coisas simples. Lembro que uma vez, na minha juventude, eu e um grupo de mais três amigos voltávamos de uma festa de madrugada, numa praia de veraneio. Caminhávamos numa calçada a beira mar. Tínhamos bebido bastante, estávamos num estado alterado de consciência por causa da bebida. Quando um dos meus amigos decidiu fazer xixi no pé de um coqueiro. Não imaginava que aquela altura da madrugada pudesse ter alguém acordado em uma daquelas casas.

Então repentinamente um homem sai de dentro da casa em frente ao coqueiro, resmungando coisas bem alto e sem hesitar aplica um golpe no rosto do meu amigo. Aquela calçada ficava a quase 10 metros de altura do nível do mar e havia um morro, uma espécie de ribanceira onde o meu amigo rolou até o sopé da ribanceira. Por sorte o solo ali era macio, pois a ribanceira era uma duna e ele não se machucou muito. Mas foi uma situação muito constrangedora que quase terminou numa tragédia.

O improvável sempre acontece

No caso em questão a decisão do meu amigo de fazer xixi naquele momento, apesar do seu estado de embriaguez, a princípio não afetava ninguém. Quem podia imaginar que havia não apenas uma, mas toda uma família, com mulheres, idosos e crianças reunidos na varanda daquela casa em alta madrugada? Mas o fato é que, apenas e justamente naquela casa haviam pessoas acordadas reunidas. O homem se sentiu ultrajado com a falta de respeito do meu amigo e sem refletir partiu pra cima dele com violência. Provavelmente o homem também estava bebendo, mas isso não vem ao caso. O que realmente importa é que, seja lá qual for a sua atitude, por mais simples ou menos inofensivo que pareça, deve ser pensada antes da ação.

Vivemos num mundo de muitas conexões, estamos todos interligados e tudo que você faz afeta direta ou indiretamente a outras pessoas. Eis a dualidade “o bem e o mal”.

Imagine-se no lugar do outro e veja o que acontece

Portanto, a melhor forma de se saber se a sua atitude Vai afetar positiva ou negativamente a outrem é se colocando no lugar dele. Então se você está caminhando na rua, resolve mascar um chiclete e ao desembalá-lo amassa o papel da embalagem, faz uma bolinha e pensa em descartá-la. Faça o seguinte exercício mental: O que aconteceria se todas as pessoas dessa rua e do mundo, nesse exato momento, resolvesse descartar uma bolinha de qualquer forma o que aconteceria? É claro que em uma questão de segundos se produziria uma quantidade de lixo incalculável e isso seria um problema sério para todos. Ai, com certeza, nesse momento você desistiria dessa atitude. Então, da próxima vez, pense assim, pense na coletividade e veja o que acontece!

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Uma Viagem Sem Volta ao Meu Interior https://blogdosaber.com.br/2023/02/15/uma-viagem-sem-volta-ao-meu-interior/ https://blogdosaber.com.br/2023/02/15/uma-viagem-sem-volta-ao-meu-interior/#respond Wed, 15 Feb 2023 11:49:28 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=582 Ler mais]]>

A nossa coluna DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL desta quarta-feira aborda um assunto de suma importância.

De acordo com as mudanças comportamentais e o novo estilo de vida pós pandemia as pessoas não apenas precisam, mas acima de tudo desejam conhecer profundamente o seu eu interior. Já que essa é a maior e mais gratificante que alguém pode fazer em sua jornada celestial.

Para  desenvolver-se na sua evolução espiritual. Por isso lhe convido a ler o texto completo a seguir, refletir e fazer o seu juízo de valor. 

Quando me aposentei, pensei comigo mesmo: agora vou andar por aí, conhecer lugares que sempre tive vontade de visitar, fazer uma grande viagem.

Imaginei-me andando pelas ruas, conversando com as pessoas, observando seus costumes, assistindo a espetáculos teatrais, saboreando pratos típicos, deslumbrando-me com as diversas manifestações culturais.

Selecionei vários roteiros de viagem, programei e realizei algumas delas. É sempre muito bom viajar, não acha?

De repente, todos nós fomos surpreendidos com uma pandemia que tolheu nossa liberdade.

Que lástima! Quando viajo, liberto-me de muitas coisas: da rotina, do comodismo, das preocupações e até mesmo das obrigações.

De uma certa forma, viajar era um projeto prioritário para mim.

Sabe aquela ideia de não morrer antes de conhecer algumas maravilhas do mundo? Confesso que fiquei desalentado!

Depois de alguns meses de pasmaceira, iniciei uma viagem inusitada: “sem lenço, sem documento, nada no bolso ou nas mãos”, segui em direção a mim mesmo. E por que não? uma viagem sem volta ao meu interior.

Em primeiro lugar, arrumei minha cabeça, já que, numa viagem dessa natureza, ela é a mala que eu não poderia esquecer de forma alguma.

Muitos pensamentos vieram à tona: o que faço aqui no meio dessa pandemia?

Como manter a minha saúde física e mental sem a liberdade de ir e vir?

Qual será o meu foco? Que decisões deverei tomar para que minha vida não perca o sentido e com quais objetivos?

Com essas e muitas outras indagações na mente, fui tentando me adaptar ao meu novo estilo de vida.

Eu praticava natação, mas resolvi me afastar da academia que frequentava até a situação melhorar.

Então retomei um sonho antigo: aprender a andar de bicicleta.

Passei a treinar diariamente, caí algumas vezes.

Não desisti até conseguir o equilíbrio necessário para executar as manobras e adquirir autoconfiança.

Interessante como essa prática me trouxe de volta a sensação de liberdade e me proporcionou momentos de reflexão muito importantes.

No passeio de bicicleta, com o sol e o vento batendo em meu rosto, eu me senti mais integrada à natureza.

Minha percepção sensorial se aguçou e uma sensação de plenitude me envolveu.

Quando adquiri uma boa habilidade, resolvi fazer uma experiência: andar de bicicleta e meditar ao mesmo tempo.

Você pode me dizer: isso é impossível!

Obviamente não fechei os olhos, mas foquei meu olhar num ângulo de 45 graus e procurei me concentrar nos sons que vinham da natureza ao meu redor.

Depois passei a inspirar e, à medida que expirava, pratiquei o mantra “aum“.

Permaneço aprimorando essa experiência. Já consigo esvaziar bem a minha mente.

Associei essa prática a um programa de exercícios e meu corpo respondeu muito bem.

Qualidade de vida passou a ser uma meta muito importante para mim nessa pandemia.

Adquiri hábitos que até então não faziam parte de minha rotina diária. Não adoeci.

Prossegui com meu programa de autocuidado.

Afinal, o nosso corpo guarda, temporariamente, a nossa verdadeira essência.

Somos seres espirituais abrigados por um corpo físico.

Cuidar da mente e do espírito sempre foi essencial, mas em tempos de pandemia esse cuidado passou a ser uma condição “sine qua non” para nos mantermos saudáveis.

Todos nós sabemos que muitas pessoas enfrentaram e continuam enfrentando problemas psicológicos provocados pelo medo e pelo isolamento social.

Assim, decidi alimentar minha mente e meu espírito na busca por autoconhecimento, desenvolvimento de valores e descoberta e aperfeiçoamento de meus talentos.

Fiz vários cursos online e assisti a inúmeros vídeos por meio dos quais conheci pessoas muito especiais: músicos, filósofos, escritores, professores de yoga.

A leitura, a meditação e a música me permitiram manter o foco em meus propósitos e seguir o caminho adequado em direção a mim mesmo.

Tenho plena consciência de que o fato de ter formado uma vontade esclarecida e determinada durante toda minha vida foi e ainda é essencial para o meu crescimento espiritual.

Percebo claramente que ancorar nossa vida em momentos fugazes, meramente sensuais, ou vincular nossos desejos aos objetos e aos fins exclusivamente materiais é perder a chance de conquistar a nossa humanidade.

Muitas pessoas estão deixando o cavalo passar selado, alimentando o desejo de que a pandemia acabe para voltar à vidinha de sempre, sem abandonar o comodismo, o egoísmo e as futilidades que o mundo oferece.

Querem, como elas próprias afirmam, aproveitar a vida, ignorando que momentos fortuitos não favorecem a formação de uma conduta mais coerente, sólida, pacífica, solidária e verdadeiramente humana.

Não estou afirmando aqui que devemos nos tornar beatos, santos, yogues ou algo parecido.

Não me entenda mal, caro leitor.

Quero apenas chamar sua atenção para a importância do seu “eu interior”.

Ele é a sua verdadeira identidade! Descubra-o, desperte-o, depure-o, viva em sintonia harmoniosa com ele. Não desista dessa viagem. De minha parte, vou seguindo. Sei para quê estou aqui neste mundo.

E você?

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