O Natal se aproxima rapidamente e as festas de fim de ano também, o movimento do comércio aumenta sensivelmente, as ofertas de emprego temporário cresce, as pessoas ficam mais felizes e satisfeitas, pois o dinheiro circula com mais fluidez e abundância. É um período em que tudo acontece com mais facilidade para todos, pois as pessoas ficam mais sensíveis, mais humanas, mais solidárias. É quando as pessoas se lembram da figura de Jesus Cristo, aquele que nos deixou legado do amor. E está provado que, infelizmente, quando o dinheiro corre mais fácil e abundante as pessoas ficam mais caridosas, mais amáveis e o sentimento que predomina é a compaixão.

Não precisa de dinheiro para ter compaixão

A compaixão deveria ser um sentimento inerente a todo ser humano e fazer parte do seu dia a dia assim como o ar que respiramos. Se assim fosse esse mundo seria muito, mas muito melhor. Mas é tão difícil vermos pessoas imbuídas desse sentimento, que junto com a gratidão deveriam ser os grandes propulsores da vida. Digo isso porque o que desperta o sentimento da compaixão é quando percebemos que alguém que está ali, bem próximo, do nosso lado passa por dificuldades ou problemas inimagináveis na nossa própria vida, mas que, infelizmente só enxergamos quando estamos com o bolso cheio de dinheiro.

Será que é por que achamos que a solução de todos os problemas está no dinheiro? Ou por que nos sentimos incapazes e impotentes para ajudar alguém se estamos lisos?

Existem tantos problemas que podem ser resolvidos ou amenizados com uma palavra amiga, de aconchego, de incentivo e que pode, muitas vezes fazer aquele alguém enxergar algo que não estava conseguindo sozinho. Apenas dê a mão.

Ouvir pode salvar vidas

Então é importante nos aproximarmos das pessoas independentemente de termos dinheiro no bolso, pois, as vezes, o simples ato de ouvir pode salvar vidas e uma vida não tem preço. Então, quando isso acontece você se torna a pessoa mais rica da face da terra, mesmo sem nenhum tostão no bolso.

Estimule a compaixão

Por isso, não apenas neste Natal, mas em qualquer ocasião, estimule a compaixão no seu coração, o sentimento que sempre moveu Madre Teresa de Calcutá. Se aproxime das pessoas e primeiro as ouça. Dê essa oportunidade para você e para o seu próximo. De repente pode surgir uma nova amizade, que quem sabe você mesmo(a) estava precisando e amizade é outra coisa que não tem preço.

Pense nisso!