Arquivos consequências - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/consequencias/ Cultura e Conhecimento Wed, 25 Oct 2023 18:02:01 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Maternidade https://blogdosaber.com.br/2023/11/08/maternidade/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/08/maternidade/#respond Wed, 08 Nov 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3001 Ler mais]]> Sheila Heti
Os ganhos e as perdas para uma mulher que decide pela maternidade.

Eu não quero ser uma passagem”. Na coluna DICA DE LIVRO desta quarta-feira, falaremos um pouco sobre um tema muito importante, A Maternidade. Tratado na obra da escritora canadense, Sheila Heti, a respeito do seu livro Maternidade. Que nos leva para uma REFLEXÃO profunda sobre a opção de não ter filhos. Em Maternidade, Sheila Heti reflete sobre os ganhos e as perdas para uma mulher que decide se tornar mãe. No entanto, tratando a decisão que mais traz consequências na vida adulta com a franqueza, a originalidade e o humor que lhe renderam reconhecimento internacional por seu livro anterior, How Should a Person Be? Heti dá voz a um tipo de mulher que até agora não tinha sido representada: a que decide não ter filhos

Idade para maternidade

Ao se aproximar dos quarenta anos, numa fase em que todas as suas amigas se perguntam quando irão ter filhos. A narradora do romance intimista e urgente de Heti. ― No limiar entre a ficção e autorreflexão ― questiona se aquela é uma experiência que ela quer ter. Numa narrativa que se estende ao longo de muitos anos. Moldada a partir de conversas com seus pares e seu parceiro e de sua relação com os pais. Ela se vê em um embate para fazer uma escolha sábia e coerente. Depois de buscar ajuda na filosofia, no próprio corpo, no misticismo e no acaso, ela descobre a resposta num lugar bem mais familiar do que imaginaria.

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Incondicional https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/incondicional/ https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/incondicional/#respond Wed, 30 Nov 2022 22:04:23 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=112 Ler mais]]> A coluna de ponta-cabeça deste sábado chama o leitor para uma nova reflexão: até que ponto o seu amor é incondicional? Boa leitura!

Na semana passada, refletimos sobre valores. Qual o valor que você dá para as coisas? Na semana retrasada, refletimos sobre ser solidário. E o quanto isso pode ter um cunho egoísta. Do quanto a gente pode se doar, esperando algo em troca. Mas as minhas experiências têm me levado para um outro lado. Para a vertente do amor incondicional.

AMOR

Tenho visto pessoas que se entregam de corpo e alma. Que fecham os olhos para as consequências. Ou mesmo para as causas. Pessoas preocupadas com o bem-estar das outras, como os pais de crianças que nascem com algum tipo de deficiência. Que estão ali para o que der e vier. Sem se preocuparem com o olhar de julgamento dos outros. Tendo olhos somente para os seus próprios filhos, tão dependentes de seus pais.

Tenho vivenciado o amor de uma forma tão extrema, que jamais pensei que pudesse existir. É como se as pessoas estivessem despidas e tivessem um único desejo: que as outras pessoas, ao redor, tenham as mesmas melhores experiências pelas quais elas já passaram.

CHOQUE

Tem sido difícil receber agradecimentos. Eu não estava preparada. Quando me disponibilizei a ajudar, esperava apenas me doar. Mas tenho recebido muito mais do que doado. E, de repente parece errado. Porque parece que só os outros precisam. A gente é auto suficiente. A gente é forte. A gente não passa nem por 1% do sofrimento pelo qual as outras pessoas passam. E, por isso, a gente acha que só a gente tem a dar.

Tenho me surpreendido. Meus relacionamentos foram todos surpreendentes. Sempre me achando tão madura, aprendi quão questionável eu poderia ser. Um choque.

Um choque ver pessoas, que nem sabem o meu nome, tão preocupadas comigo. Mesmo no meu estado de perfeição em saúde física e mental. Um choque que elas me tratem como se eu fosse um de seus filhos acometidos pela falha genética ou pela tragédia.

E isso me leva ao questionamento “Por que percebo isso dessa forma? Isso não deveria ser o normal?”. E se isso fosse normal, será que seria tão mágico experienciar?

CONTRADIÇÃO

Como diria Lulu Santos:

“Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão”

Os contrastes vão sempre existir. É a única forma da gente perceber que:

  • A gente está onde a gente, na verdade, não quer estar
  • A gente está com alguém que a gente, na verdade, não quer estar
  • A gente está fazendo o que a gente, na verdade, não quer fazer

Os contrastes se resumem em duas possibilidades:

  • Quanto eu sou estranho
  • Quanto o outro é estranho

Com sorte, vamos levar ambas em consideração. Incondicionalmente.

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