Arquivos conceito - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/conceito/ Cultura e Conhecimento Thu, 12 Oct 2023 21:51:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Navegando no Mundo BANI https://blogdosaber.com.br/2023/10/13/navegando-no-mundo-bani/ https://blogdosaber.com.br/2023/10/13/navegando-no-mundo-bani/#respond Fri, 13 Oct 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2844 Ler mais]]> Adaptando-se às Tendências Emergentes

Vivemos em um mundo em constante mutação. Os avanços tecnológicos, as mudanças sociais e as complexidades da economia global moldam nosso ambiente de maneiras que eram inimagináveis ​​há algumas décadas. Para compreender e prosperar nesse cenário em constante evolução, só navegando no mundo BANI e para isso precisamos abraçar o conceito do “mundo BANI“.

Definição

O termo “BANI” é um acrônimo que descreve quatro tendências chave que definem nosso mundo atual. Essas tendências são:

B – Brittle (Frágil): Nossos sistemas, sejam eles econômicos, políticos ou sociais, são cada vez mais frágeis. Pequenos eventos podem desencadear grandes mudanças. Portanto, a resiliência e a flexibilidade se tornaram qualidades cruciais para indivíduos e organizações.

A – Anxious (Ansioso): A ansiedade é uma constante na vida moderna. A incerteza sobre o futuro, as preocupações com a saúde mental e a competição acirrada criam um ambiente onde a gestão do estresse é uma habilidade essencial.

N – Nonlinear (Não-linear): Problemas e desafios não seguem mais padrões lineares. Uma pequena mudança pode ter efeitos enormes e imprevisíveis. A capacidade de pensamento crítico e adaptação é, portanto, crucial.

I – Incomprehensible (Incompreensível): O excesso de informações torna nosso mundo complexo e, às vezes, ininteligível. A capacidade de filtrar informações e adotar uma abordagem informada se tornou uma habilidade indispensável.

Navegando no mundo BANI.

Adaptação

Como indivíduos e sociedades, precisamos nos adaptar a essas tendências. Aqui estão algumas maneiras de fazer isso:

1. Resiliência: Cultive a resiliência emocional. Aprenda a lidar com a incerteza e o estresse de maneira saudável. Isso envolve cuidar da saúde mental e construir uma rede de apoio forte.

2. Aprendizado Contínuo: Abraçar a aprendizagem ao longo da vida. Esteja disposto a adquirir novas habilidades e conhecimentos, independentemente da sua idade ou posição.

3. Pensamento Crítico: Desenvolva habilidades de pensamento crítico para avaliar informações e tomar decisões informadas em um mundo de informações excessivas e muitas vezes conflitantes.

4. Adaptação: Esteja pronto para se adaptar rapidamente às mudanças. Isso pode envolver mudar de carreira, adotar novas tecnologias ou ajustar sua abordagem para alcançar objetivos.

5. Comunidade: Construa relacionamentos sólidos com outros. A força de uma comunidade pode ser uma âncora vital em tempos de turbulência.

As chaves para prosperar nesse novo cenário

Em resumo, o mundo BANI é desafiador, mas também repleto de oportunidades. Ao abraçar essas tendências, podemos nos tornar mais resilientes, mais adaptáveis ​​e melhores equipados para enfrentar as incertezas do futuro. Lembre-se de que o aprendizado constante e a flexibilidade são as chaves para prosperar neste novo cenário. Portanto, embarque nessa jornada de adaptação e esteja preparado para as mudanças que o mundo BANI traz consigo e esteja navegando no mundo BANI.

Sarita Cesana

Psicóloga CRP 17/0979

Contato: (84) 98169-1884                   @saritacesana_

]]>
https://blogdosaber.com.br/2023/10/13/navegando-no-mundo-bani/feed/ 0
Afinal, o que é essa tal de Psicanálise? https://blogdosaber.com.br/2023/05/16/afinal-o-que-e-essa-tal-de-psicanalise/ https://blogdosaber.com.br/2023/05/16/afinal-o-que-e-essa-tal-de-psicanalise/#respond Tue, 16 May 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1515 Ler mais]]> Tentando colocar o pingo no i

O conceito da Psicanálise é tão complexo, que fica difícil defini-la, explicá-la e, por consequência, propagá-la. Sigmund Freud, o seu fundador, precisou usar uma linguagem mais acessível para que pudesse convencer as pessoas de suas teses e, finalmente, difundir a Psicanálise. Por esse motivo, ele é o favorito e, em contrapartida, também o mais rechaçado. Afinal, às vezes, para tornar fácil a compreensão, é preciso ser um pouco rude – não é à toa que a expressão “a grosso modo” está na boca do povo.

O meu primeiro contato com a segunda figura mais importante da Psicanálise, Jacques Lacan, gerou-me um bocado de angústia, para ser bem sincera. Na hora, pensei “filho da mãe! Escreveu pra ninguém entender!”. Bom, até então, eu nem sabia que ele nada havia escrito de fato. As suas obras são´, na verdade, transcrições de seus seminários, na maior parte, feitas pelo genro Jacques-Alain Miller. O fato é que eu só comecei mesmo a entender Lacan quando eu já tinha, pelo menos, dois anos de análise pessoal.

A Psicanálise não fica por aí. Há diversos outros grandes contribuintes, como Melanie Klein, Wilhelm Reich, Donald Winnicott, Wilfred Bion, Anna Freud, além de seus sucessores. Cada um com sua visão um pouco mais específica, um pouco contrariada ou, poderíamos dizer puramente, cada um com a sua referência. Ponto. Porque, afinal, é disso que se trata a Psicanálise: ver com os próprios olhos.

Sem padrão

Na Psicanálise, não existe uma receita, um passo-a-passo, um padrão. E isso se justifica pelo fato de todos sermos indivíduos, ou seja, seres únicos. Cada caso é um caso e o papel principal do Psicanalista é ouvir o paciente, para que ele possa se ouvir e, finalmente, tornar-se analisante do seu próprio case.

Não existe, portanto, espaço para conselhos. O analisante deve chegar sozinho as suas próprias conclusões. O analista está ali basicamente para direcionar o paciente para as questões que realmente importam, ou seja, para aquilo que o paciente vem apontando inconscientemente como possíveis origens do que ele apresenta como queixa e entende como problema.

E essa é uma das questões que dificultam o merchandising da Psicanálise: o psicanalista nada pode prometer. Tudo é muito subjetivo e a análise depende de n variáveis para progredir: a disposição e disponibilidade do analisante, a disposição e a disponibilidade do analista, se a química cerebral do analisante está equilibrada, se a análise pessoal e a supervisão do analista estão em dia, entre outras.

Liberdade

De uma forma bem grosseira, talvez até mais do que aquela com que Freud costumava se expressar (risos), eu diria, de acordo com a meu próprio ponto de vista, que experimentar a psicanálise, se não for vive-la, é pelo menos dar uma lambida na liberdade. Porque psicanalisar é compreender o que você deseja apesar dos outros. É apreender que nada é para sempre, que tudo depende de um referencial e que existe um mundo de possibilidades.

]]>
https://blogdosaber.com.br/2023/05/16/afinal-o-que-e-essa-tal-de-psicanalise/feed/ 0