O autoconhecimento é importante para melhorar os relacionamentos porque nos permite entender melhor nossas próprias necessidades, valores e limites. Isso nos ajuda a nos comunicar de forma mais eficaz com os outros e a construir relacionamentos mais saudáveis e gratificantes. Então, se você ainda não sabe, saiba o que é autoconhecimento e por que é tão importante!

Conhecendo o que é autoconhecimento

Aqui estão algumas maneiras pelas quais o autoconhecimento pode melhorar os relacionamentos:

• Melhora a comunicação: Quando nos conhecemos melhor, somos capazes de comunicar nossas necessidades e desejos de forma mais clara e assertiva. Isso pode ajudar a evitar mal-entendidos e conflitos.
• Facilita a empatia: Quando entendemos nossos próprios sentimentos e motivações, somos mais capazes de entender os sentimentos e motivações dos outros. Isso pode nos ajudar a ser mais compassivos e compreensivos com os outros.
• Aumenta a confiança: Quando nos conhecemos melhor, desenvolvemos uma maior confiança em nós mesmos. Isso nos ajuda a nos sentir mais seguros em nossos relacionamentos e a nos abrir mais aos outros.
• Reduz o estresse: Quando nos conhecemos melhor, somos capazes de lidar com o estresse de forma mais eficaz. Isso pode nos ajudar a evitar comportamentos negativos que podem prejudicar nossos relacionamentos.
• Conhecer-se mais e melhor também ajuda no controle das emoções, tanto negativas quanto positivas. Dominá-las é uma forma de evitar problemas de autoestima, ansiedade, frustração e instabilidade emocional, entre outras dificuldades psicológicas.

Dicas para melhorar o autoconhecimento:

• Faça uma introspecção: Reserve um tempo para refletir sobre suas próprias experiências, pensamentos e sentimentos.
• Pergunte a si mesmo: Pergunte a si mesmo sobre seus valores, objetivos e crenças.
• Se questione: Esteja aberto para aprender.
• Considere a opinião do outro: Reflita sempre o que serve, ou não para você.
• Procure ajuda profissional: Se você estiver lutando para se conhecer, procure ajuda de um terapeuta ou conselheiro.

O autoconhecimento é um processo contínuo que requer esforço e dedicação. No entanto, é um investimento que vale a pena, pois pode nos ajudar a construir relacionamentos mais fortes e duradouros.

Sarita Cesana

Psicóloga – CRP 19/0979

@saritacesana_

A minha labuta diária tem sido em prol de ajudar as pessoas, que ainda não despertaram a despertarem para o que está acontecendo a nível global. Está havendo uma estranha mudança comportamental nas pessoas em todo o planeta. E não tinha como ser diferente já que a tecnologia, a cada dia, desenvolve equipamentos, instrumentos e aparelhos celulares mais e mais sofisticados e globalizados.

Comunicação sem fronteiras

Falta muito pouco para a questão da língua não ser mais obstáculo na comunicação. Os aplicativos de comunicação estão cada vez mais precisos. Recentemente comecei a usar um aplicativo para legendar os meus vídeos que posto no Instagram ou no YouTube. Ele faz a legenda numa sincronia e simultaneidade incríveis. Da mesma forma, já se faz a tradução simultânea de palestrantes em grandes congressos internacionais, através de aplicativos audiofônicos de última geração. Acredito que muito em breve teremos aplicativos que vão fazer a tradução simultânea num diálogo entre duas ou mais pessoas.

Então, é muito provável que nossos netos não precisem mais aprender línguas para se comunicar. Ao invés disso utilizarão o seu tempo para aprender algo muito mais importante com essa estranha mudança comportamental. É algo que estamos testemunhando, que é a inversão de valores incutida nas mentes juvenis.

Ideologia de Gêneros

Não quero e não vou falar sobre política, até porque não é a praia do Blog do Saber, mas é impossível falar de ideologia de gêneros sem referenciar a influência político ideológica como pano de fundo desse movimento comportamental. Esse movimento vinha crescendo lentamente e com sutileza, aqui no Brasil, desde o início do primeiro governo do PT. Esse governo implementou uma metodologia educacional travestida de Método Paulo Freire como rapor para aceitação pela sociedade brasileira dessa nova ideologia educacional.

Após a notoriedade da ativista sueca Greta Thumberg, que resolveu fazer greve das aulas na escola às sextas-feiras para protestar, em frente ao parlamento, cobrando atitudes concretas dos governos contra a crise climática, esse movimento passou a crescer numa velocidade bem maior, a nível global. E qual seria esse movimento?

A princípio, puxado pelo movimento do politicamente correto. Ele veio dos países mais a esquerda da Europa e, aqui na América Latina, encabeçado pelo Brasil, também a partir do 1º governo do PT. Enfim mostrou sua cara, começando pelas escolas públicas, no ensino fundamental e médio, travestido de uma ideologia educacional, mas que no fundo era uma Ideologia de Gêneros.

Exorbitando as fronteiras das escolas

Isso se difundiu durante os três primeiros governos ditos socialistas e como uma pandemia de Covid se espalhou por todo o país. Atualmente está infiltrada em toda a sociedade brasileira exorbitando em muito as fronteiras das escolas.

No próximo artigo vou detalhar mais e explicar melhor como essa tal Ideologia de Gêneros avançou, se infiltrou e contaminou a nossa sociedade de uma forma tão contundente que parece não ter volta.

Realmente a comunicação é tudo na vida, já que o nos difere de todos os outros animais é a fala, a linguagem e não é a toa que o homem está no topo da cadeia alimentar e da sobrevivência. No vídeo de hoje eu falo sobre o papel da linguagem na evolução humana e na sua própria evolução.

Como sabemos todos os seres vivos têm sua forma individual de se comunicar e todos eles se entendem naturalmente. Veja o exemplo das formigas, que conseguem formar comunidades complexas e enormes, mantendo a ordem e o progresso sempre. Ou os golfinhos que possuem uma sofisticada e intrigante forma de se comunicar. Estudos científicos atestam que os golfinhos possuem uma inteligência e um sistema de comunicação tão evoluído que se chamam pelo nome. É isso mesmo, cada golfinho tem seu próprio nome, assim como os humanos.

A performance da comunicação

O que é intrigante e talvez a ciência ainda não tenha parado para perceber e estudar é por que a humanidade que possui o mais complexo e avançado sistema de comunicação, criou tantas guerras e destruição no seu próprio habitat e mantem viva, sempre, a ameaça de acabar com o planeta um dia?

Nenhuma espécie de animal fez ou faz isso com o seu próprio habitat, simplesmente porque os animais possuem o instinto de sobrevivência e está sempre lutando para preservá-lo.

O fator Ego

Na humanidade entra o fator ou ingrediente que atrapalha o seu desenvolvimento: O ego! Esse componente que faz o homem distorcer as palavras e nem sempre falar o que realmente está pensando e que conhece muito bem o papel da linguagem na comunicação. Se todos falassem o que estão realmente pensando e sentindo no coração o mundo seria diferente e bem melhor. Blefar e enganar é a coisa mais comum na comunicação entre os homens, como num jogo de Poker.

Mas a vida não é um jogo a ser jogado. A vida é coisa muito séria e não podemos perder tempo satisfazendo os caprichos do nosso ego. Temos que ser verdadeiros e honestos. Toda vez que fiz isso, mesmo nas situações mais desfavoráveis, me dei bem. Assista ao vídeo, reflita e faça o seu juízo de valor!

Pense nisso!

O engenheiro químico Karl Kasiel Blitz desenvolveu uma nova linguagem, através de símbolos, com o intuito de reduzir o ódio no mundo e promover a paz mundial em meados do século XX. Ele teria nascido em meio a muitas diferentes nacionalidades, onde as pessoas não se entendiam e só havia discórdia. Para entender mais sobre a história de Karl e sua linguagem, acesse O homem que quis eliminar a palavras para nos comunicarmos melhor.

Bom, apesar da maioria de nós ter nascido e crescido em contato com uma única nacionalidade, quem nunca se sentiu não compreendido ou em meio à discórdia dentro de sua própria casa? Quem dirá, dentro de uma nação!

A discórdia nasce com a ambiguidade da linguagem. E é verdade que tudo se tornou mais ambíguo quando a civilização começou a tomar forma. Porque dentro de uma sociedade, surgem leis que moldam os impulsos selvagens de nós humanos. E, segundo a história da evolução do homem, ele não teria nascido para seguir regras, mas acabou se vendo obrigado. Tudo em prol da perpetuação da espécie.

Obedecer para multiplicar, mas ao que devo renunciar?

Com a evolução do cérebro humano, nós somos levados a procurar alternativas ou a nos adaptarmos. E, por sinal, somos os seres mais adaptáveis entre todos os outros de existência conhecida!

Com a busca pela fuga, nós somos capazes de tudo. E como nas legislações sempre há brechas, advogamos até pelo diabo! O que quero dizer com isso? Que tendemos a procurar saídas constantemente e que podem ser a qualquer custo. Inclusive, ao custo da perda do sentido da palavra. A distorção, a ambiguidade.

A complexidade da linguagem

A intenção é sempre a mesma: sobrevivência. Como desde dormir com o inimigo para poder matá-lo na hora certa, nas antigas civilizações, até sustentar um relacionamento em ruínas para poder não se sentir sozinho, nos dias atuais.

Mas substituir uma linguagem seria de fato um possível caminho para a paz? Se falamos, por exemplo, de uma linguagem mais simples, que não dá brecha para duplos sentidos? A história da evolução do homem é acompanhada de uma transformação da linguagem. O desenvolvimento psíquico também acompanha a transformação da linguagem.

Nós temos uma história, que começa com a linguagem simplificada, através de pinturas rupestres, por exemplo, e segue até algo mais complexo. Com duplo sentido, triplo, quádruplo. O que somos hoje só é possível porque existe uma linguagem tão complexa como a que temos.

O fato é que nós somos seres controversos, contraditórios, pela atual natureza. E isso ninguém pode tirar de nós. E se nos tiram o complexo e trocam pelo simples, damos o jeito de complicar novamente. Porque nós sempre damos um jeito.

Já não somos mais os mesmos

Não se trata mais somente da linguagem. A psique já não é mais a mesma de quando existiam apenas pinturas rupestres. Hoje, somos seres muito mais complexos. Seres que se apaixonam, que se decepcionam, sádicos, masoquistas, perversos, submissos, obsessivos, histéricos, psicóticos. Tantas são as possíveis categorias.

A sua escuta está ativa?

Ou é você quem precisa ser escutado? Ou, talvez, você precise de uma mãozinha para poder escutar alguém..?

“Escuta aqui!”, “está ouvindo?”, “ouviu?!”.

E, então, ouviu mesmo? Ao longo dos nossos diálogos, é de praxe tentarmos nos certificar de que o outro, de fato, presta atenção naquilo que falamos. Mas, não tem jeito! Claudio Tebas e Christian Dunker citam, em seu livro O Palhaço e o Psicanalista, que cerca de 60% da mensagem emitida por alguém é captada através da entonação, melodia, volume e tom de voz. Pasmem, apenas 40% do que se fala é realmente ouvido! Isso quer dizer que quando nos distraímos enquanto alguém fala, a tendência é de que façamos interpretações a partir de informações prévias, ou seja, não baseadas no que se fala no calor do momento.

Falha de comunicação

Agora, imagine que você montou todo um discurso para convencer o seu chefe de que você merece uma promoção. Então, volte a imaginar que, de tudo que você falou, ele só compreendeu 40%. Ele responde coisas tão fora da sua expectativa, que você chega a se questionar se realmente falou tudo o que tinha para dizer. Você sai de lá frustrado, arrependido de ter tomado essa atitude e jurando nunca mais expor as suas ideias de novo. Infelizmente, essa é uma realidade presente em grande parte das empresas, seja de pequeno, médio ou grande porte. Como resultado, geram-se conflitos e perdem-se bons funcionários.

A busca pela solução

Pensando nas angústias e seus mais diversos tipos de sofrimento gerados a partir dessa nova configuração de trabalho e expectativas, tanto do empregado quanto do empregador, um grupo de mulheres psicanalistas e com experiência no mundo corporativo fundaram a EscutAtiva, especializada em escutar o ser humano nas empresas dentro do contexto da 4ª Revolução Industrial. A proposta de trabalho vai desde a integração de equipes até a mediação de conflitos.

Os conflitos, por incrível que pareçam, não são gerados apenas pelo que foi dito. Mas também por aquilo que se queria dizer e acabou ficando apenas na imaginação. Com a expectativa de entregas cada vez mais rápidas, os espaços vão sendo preenchidos pelo mal-dito e o famigerado achismo. O ambiente vai ficando carregado e o colaborador tende a não mais colaborar. Por outro lado, quando há espaço para acolhimento e as pessoas se conectam, expressando-se e escutando-se de verdade, o conflito é vivido de forma a nem ser sentido. Afinal, as questões vão sendo eliminadas, surgindo, então, as soluções. A colaboração se torna finalmente inerente ao processo.

Para saber mais sobre a EscutAtiva, acesse escutativa.psc.br.

Entretanto, apesar dessa fantástica evolução cognitiva a humanidade ainda sofre bastante por falta de comunicação. É incrível como as pessoas, em pleno século 21, não conseguem se entender com facilidade. Haja vista estarmos passando por uma guerra estúpida e sem o menor sentido, que ceifou milhares de vidas e destruiu inúmeras cidades na Ucrânia. Tudo por causa do famigerado “ruído de comunicação”.

Parte da culpa desse “ruído de comunicação” se deve justamente ao incrível poder de julgamento que o ser humano possui, graças ao EGO que, a priori, rege a vida do homem. Não apenas por ser periférico, ou seja, estar a flor da pele, mas principalmente porque as pessoas, em sua maioria, continua se recusando a evoluir espiritualmente. Esta recusa se dá pelo fato de estarem apegadas ao inconsciente coletivo, com sua cultura machista e materialista.

Por isso, as pessoas, ao se relacionarem estão sempre com um pé atrás, armadas, quando vão dialogar e recebem a mensagem que vem de lá para cá utilizando filtros que melhor lhe convém. Desta forma lançam mão do famoso “achismo” para fazer o juízo de valor sobre o que o outro está falando.

Então, o ser humano, um ser tão evoluído, inteligente e extremamente capaz é traído por essa incrível capacidade, caindo na armadilha do próprio EGO, que não quer sair da velha “zona de conforto” e age como um animal de baixa cognição, a avestruz, cuja forma de se defender do inimigo ou resolver um problema é enfiando a cabeça num buraco, achando que o que ela não consegue enxergar não pode lhe afetar.