Arquivos Brasil - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/brasil/ Cultura e Conhecimento Tue, 31 Oct 2023 13:05:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 O Halloween https://blogdosaber.com.br/2023/10/31/o-halloween/ https://blogdosaber.com.br/2023/10/31/o-halloween/#comments Tue, 31 Oct 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3045 Corvos X Urubus

De volta a terra do tio Sam, cheguei bem na época de um dos eventos que mais aquecem a economia norte-americana: o halloween.

Assim como os brasileiros aguardam o carnaval com ansiedade, os americanos contam os dias para o halloween. As lojas exultam com as vendas. Os americanos se esbaldam comprando fantasias, doces em formatos curiosos (caveiras, ossos, monstros, pedaços de corpo humano), abóboras de diversos tamanhos e itens de decoração. Nessa atmosfera de terror e diversão o comércio lucra bilhões de dólares.

O halloween tem um apelo cultural tão forte que se espalhou pelo mundo através das produções cinematográficas. Aos poucos, o Brasil vem importando essa cultura através escolas bilingues e cursos de inglês.

O halloween veio com os imigrantes das ilhas inglesas.

Como vocês sabem, os EUA também foi colônia e sua cultura é uma mescla de outras que chegaram ao país, com os imigrantes. O Halloween é uma festa pagã, de origem celta, trazida pelos irlandeses e escoceses, em que se comemorava o fim da colheita e a véspera do dia de todos os santos. Quem quiser se inteirar mais sobre o assunto, clique aqui: O que é o Halloween.https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/hallowee.htm

O corvo, ave sinistra?

Pois bem, um dos ícones do Halloween é o corvo, uma das aves mais comuns do continente. Não sei se por causa de sua penugem escura, tenebrosa, das historinhas de bruxas da Disney ou pelo famoso conto “O Corvo,” de um dos mais brilhantes escritores americanos, Edgar Allan Poe. Sei que elegeram o corvo como um pássaro sinistro, diabólico, que não pode faltar referências durante as festividades.

Corvos aqui na Flórida são como os pombos nas pracinhas de Natal: andam em bando e fazem uma sujeira danada. Outro dia postei a visita de dois sinistros em minha varanda e uma amiga perguntou se eu não tinha medo. Respondi que não, só não gosto porque eles fazem minha varanda de banheiro. Quando os vejo, saio tangendo para evitar a sujeira.

Como é que eu teria medo de corvos se nasci e me criei vendo os grandes urubus do sertão se alimentando de restos de animais pelas estradinhas carroçáveis em que passeava quando criança? Tampouco temo aquelas aves “agourentas.” Ao contrário, acho muito nobre o trabalho de limpeza que elas fazem nas carcaças espalhados pelo sertão afora. O compositor Zé Ramalho já os denominava como “garis” do céu.

Nojo, muito menos.  E não somos todos meio que “urubus” se alimentando de animais mortos? Dá até um título naquele polêmico jornal francês: “Je suis urubu.”

“Somos todos urubus.”

Esse papo está ficando macabro demais. Será influência do Halloween?

Pois deixemos cada país com suas aves, sua cultura e suas datas comemorativas. Bom é respeitar todas, principalmente, se você está em terras estrangeiras. Não sou fã do halloween, mas desejo uma boa diversão a quem comemora.

Por aqui, vou ler um poema de Edgar Allan Poe, não porque é halloween, mas porque comprei o box dele que estava em promoção na gigante Amazon, que já faz parte da cultura americana e também está se espalhando pelo mundo.

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Acontece nos filmes, acontece na vida: toxicomania https://blogdosaber.com.br/2023/09/19/acontece-nos-filmes-acontece-na-vida-toxicomania/ https://blogdosaber.com.br/2023/09/19/acontece-nos-filmes-acontece-na-vida-toxicomania/#respond Tue, 19 Sep 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2533 Ler mais]]> Acontece nos filmes

Com duas indicações ao Oscar, o filme de 2018 comprado pela Prime Video, ‘Querido Menino’ (do inglês, Beautiful Boy), conta a história real de um pai que tenta ajudar o seu filho a sair da toxicomania. Nic está entrando na vida adulta e desde criança vive na ponte Los Angeles-São Francisco, entre a mãe e a nova família do pai. A sua relação com o pai, a madrasta e os irmãos pequenos é extremamente calorosa. Nota-se em duas cenas, Nic criança e Nic aos 18 anos, que o retorno para Los Angeles é doloroso. Também é possível observar, em uma discussão com o pai, ainda sob o efeito das drogas, que Nic se sente pressionado a ser algo além do que ele entende poder ser, como se ele fosse a grande criação de seu pai.

Quando as cenas chegam ao fim, um dado, de certa forma, perturbador é exposto: nos EUA, a overdose é a principal causa de morte de pessoas abaixo dos 50 anos. Muitos outros filmes, séries e documentários americanos corroboram para essa informação.

Na mesma linha, o filme de 2023, também comprado pela Prime Video, ‘Uma Boa Pessoa’ (do inglês, A Good Person), narra a história de uma jovem mulher que se envolve em um acidente de carro, cujas fatalidades são de sua responsabilidade. Para combater a dor física, durante a sua recuperação, receitam oxicodona para ela. E, para se livrar do sentimento de culpa, o opioide acaba também caindo como uma luva. Assim, Allison desenvolve a toxicomania e luta para se livrar dela.

Acontece na vida

Seguindo o mesmo raciocínio, a Netflix lançou em 2023 a série ‘Império da Dor’ (do inglês, Painkiller). Esse drama conta a história do OxyContin, da Purdue Pharma, analgésico de uso contínuo, cuja ação é semelhante à da morfina. A série traz histórias reais de pessoas que se tornam viciadas nesse forte opioide em diferentes situações: seja para fugir da dor física, seja para fugir da dor emocional. ‘Império da Dor’ escancara a epidemia de opioides nos Estados Unidos. Uma epidemia silenciosa, cuja cortina de fumaça se mantém pela legitimação da legalidade.

Segundo a reportagem da BBC, Crise de opioides: ‘as máquinas de refrigerante’ que dão antídoto de overdose em ruas dos Estados Unidos, o fentanil, um opioide sintético “cem vezes mais potente que a morfina e 50 vezes mais forte que a heroína”, contribuiu para o aumento das fatalidades. Ainda de acordo com o artigo, o fentanil costuma estar misturado a outras drogas nos EUA. “As máquinas de refrigerante” espalhadas pelas cidades mais intensamente a partir da pandemia de covid-19, oferece, dentre outros, teste para fentanil em drogas e naloxona, um antídoto nasal contra overdose de opioide.

Quando entramos no Brasil, enfrentamos uma outra realidade, mas não muito menos caótica. Talvez, inclusive, trate-se de um sinal de alerta para o que há por vir. O Jornal da USP publicou este ano a seguinte matéria: Busca por medicamentos para a saúde mental cresce a cada ano no Brasil. Segundo o texto, a venda de antidepressivos e estabilizadores de humor “cresceu cerca de 58% entre os anos de 2017 e 2021”. 

Toxicomania: da necessidade ao desejo
Uma colherada de remédios

Bom, os filmes e séries citados no presente texto trazem diferentes histórias que circundam a toxicomania. Apesar de algumas delas falarem de pessoas, a priori, felizes, completas, bem resolvidas, é importante termos em mente que a completude não existe. Porque falamos uma língua que gera ambiguidades, porque nos relacionamos, consequentemente somos seres faltantes. A droga reconforta porque proporciona uma sensação de preenchimento. Um falso preenchimento. Uma sensação instantânea e enquanto durar o efeito. Um querer imediatista. 

Aos poucos, a necessidade de se livrar da dor para que seja possível retomar uma vida vai sendo substituída pelo desejo de não sentir nenhum tipo de desprazer. A dúvida, o ser contrariado, a culpa, a perda, todas essas são formas de desprazer. E todos esses são sentimentos aos quais estamos vulneráveis, expostos, na iminência de ocorrer. Talvez, não haja outra maneira de se livrar do vício ou de lidar com a vida, a não ser aprendendo a aceitar esse buraco. Esse furo. Esse vazio.

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Ansiedade: Por que o Brasil lidera o número de casos? https://blogdosaber.com.br/2023/07/04/ansiedade-por-que-o-brasil-lidera-o-numero-de-casos/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/04/ansiedade-por-que-o-brasil-lidera-o-numero-de-casos/#comments Tue, 04 Jul 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1864 Ler mais]]> Tentando captar uma cultura

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com mais casos de ansiedade no mundo. Em média, uma em cada cinco pessoas, aqui, é acometida pela doença. É interessante pensar: por que o Brasil está em primeiro lugar nesse ranking?

O país tropical é uma das maiores economias do mundo. Mas, apesar de estar na 13ª posição dos países com maior PIB, o Brasil ainda é um Estado subdesenvolvido, apresentando-se na 87ª posição do ranking de desenvolvimento humano. Essa é uma contradição interessante e significa que a concentração de riquezas se encontra com uma fina fatia da população.

Claro que a pobreza aliada à insegurança do que há por vir – violência, instabilidade financeira, saúde precária etc – já podem por si sós serem grandes contribuintes para esse mal-estar. Mas, venhamos e convenhamos, esse é um problema que já enfrentamos há séculos, certo? Sem falar que diversos outros países passam pelas mesmas situações. E, então, mais uma vez eu pergunto, o que faz do Brasil o maior caso de ansiedade do mundo?

Sobre o tempo de processamento

O que vem mudando recorrentemente em nossas vidas? O tempo, talvez? Mais especificamente, a noção de tempo. “Meu Deus, o tempo está voando”, “gente, mas já chegou o natal novamente?”: esse é o novo papo de elevador. Chega de falar do clima! O negócio, agora, é falar do cansaço acumulado, do “graças a Deus, é sexta” ou “estou só pelas 17h”. Mas e o que faz criarmos essa relação com o tempo?

Bom, à medida em que a tecnologia toma mais conta das nossas vidas, mais informações chegam até nós em espaços de tempo cada vez menores. Pensemos em um computador ou um smartphone. Quanto mais informações guardamos neles, mais lentos eles vão ficando, certo? Porque é muito conteúdo para processar. E os processadores vão ficando obsoletos e sendo substituídos por novos e mais rápidos.

Nós somos como processadores. Mas, em vez de sermos substituídos, afinal nossa vida útil é bem extensa, vemo-nos obrigados a nos adequar às novas quantidades de informações que vão chegando. Então, dá o ‘tilti’, que nem quando a ampulheta fica girando na tela do computador. Só que, dadas as devidas proporções, os nossos ‘tiltis’ devem durar mais do que os virtuais.

Se dando conta…

A grande sacada é que as informações que entram em nós passam pelo filtro da psique, ou seja, nada que importa para nós passa desapercebido. Nada. Tudo é processado, analisado e convertido em sentimentos. E, tendo em vista que vivemos em um mundo onde o dinheiro, não somente garante a sua sobrevivência, mas define o que você é na sociedade, a vida das pessoas passa a girar em torno disso.

Quantas mais informações recebemos, mais temos noção das diferenças sociais. Mais sabemos o quanto o outro ganha e o quanto eu estou deixando de ganhar. Afinal, o que o outro está fazendo que eu poderia estar fazendo também? A percepção de tempo gira em torno das possibilidades. Hoje, há muitas mais opções do que já se teve uma vez. Opções de trabalho, de lazer, de estudos. E nós queremos experimentar todas. Ou, pelo menos, uma boa parte, para, enfim, aumentar as nossas chances de sermos ‘bem sucedidos’.

Sucesso: um projeto ambicioso

Sucesso é o que todos procuram. O que seria, em outras palavras, a própria felicidade. Mas, afinal, o que é ter sucesso? Naturalmente, o sucesso é atribuído a um montante de dinheiro. Mas que montante é esse? Muito, pouco, caro, barato são termos subjetivos e que necessitam de um referencial. Ninguém, na verdade, sabe muito bem sobre as cifras. Algumas delas estão tão fora da nossa realidade que fica até difícil saber o que fazer com tanto dinheiro. O que sabemos é que queremos mais, cada vez mais. Porque sempre que atingimos um objetivo, imediatamente criamos outro para perseguir.

E se alguém ganha dinheiro “fácil”, por que vou me esforçar pra ganhar o meu? Também quero fácil! Com o escancaramento da vida social das pessoas nas redes, a inveja vai sendo atiçada – para entender mais sobre a inveja, leia o artigo A arte do divertimento – Por que se divertir parece tão fácil, mas sentimos como se não fosse? – e o que sinto como vazio vou tentando preencher com o que a internet me oferece. Se você não tiver filtro, vai querer tudo o que aparecer na frente.

Outro ponto é que no Brasil os salários em empresas privadas, especialmente nas familiares, não costumam acompanhar a formação e, muitas vezes, o potencial do empregado. A ausência de planos de carreira e as avaliações de desempenho mal executadas podem acabar contribuindo para as insatisfações no trabalho.

Em outros casos, escolhe-se um cargo público em busca de um salário mais rentável e de uma carreira estável, mas o sujeito corre o risco de acabar caindo no tédio. O resultado é que temos uma população que em sua maioria não está feliz com as suas ocupações. E estamos falando de empregos de 40 a 44 horas semanais. O ambiente de trabalho é onde passamos a maior parte do nosso tempo. Quando colocamos tudo isso na ponta do lápis, é frustrante. Parece não valer a pena. Para entender mais sobre frustrações no trabalho, leia o texto Por que fazem corpo mole? Entendendo a dialética do reconhecimento.

Fazendo escolhas

Bom, então, seja por um motivo seja por outro, temos basicamente três possíveis saídas: desistir e deixar como está, persistir no mesmo lugar ou persistir em outro lugar. Quando a gente desiste, a gente se entrega, é como se a gente morresse por dentro. Então, aqui, surge um foco de melancolia e possível depressão.

Por outro lado, quando a gente persiste, existe uma tendência de que o pensamento não acompanhe as ações. Daí, o foco, a princípio, é de ansiedade. Porém, persistir no mesmo lugar lhe gera um cansaço maior, pois não há formas de alívio: é uma frustração atrás da outra. Já, quando persistimos em lugares alternados, enchemo-nos de gás a cada novo ambiente, a cada novo desafio. E aí está a diferença entre ter esperança e não ter. Afinal, já dizia Eclesiastes 9:4 “enquanto há vida, há esperança”.

Mas persistir nos interesses do vizinho pode nos levar por um caminho muito mais extenso e frustrante. Por isso a importância do indivíduo entender o que ele quer, o que o atrai, o que, de fato, o satisfaz, independente do outro. Não que ele esteja livre de todo o mal. Mas o mal pode durar mais ou menos, pode ser mais ou menos doloroso.

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Uns com tanto, outros com tão pouco: as diferenças culturais perante o caos https://blogdosaber.com.br/2023/06/27/uns-com-tanto-outros-com-tao-pouco-as-diferencas-culturais-perante-o-caos/ https://blogdosaber.com.br/2023/06/27/uns-com-tanto-outros-com-tao-pouco-as-diferencas-culturais-perante-o-caos/#respond Tue, 27 Jun 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1806 Ler mais]]> O que não faz uma pandemia?!

No Japão pós pandemia, desde março, quando o uso de máscaras deixou de ser obrigatório, popularizou-se um curso para exercitar o sorriso. A hora/aula custa em torno de 55 dólares, servindo para fortalecer os músculos faciais e ajudar os seus alunos a se acostumarem com o riso novamente.

Durante a pandemia de Covid-19, muitos hábitos foram extintos e outros colocados em seus lugares. Foi um momento de readequar as nossas rotinas: o uso de máscaras, o isolamento social, as compras online, as aulas à distância. Tudo isso acompanhado de notícias trágicas e de desesperança. Era o fim do mundo!

Alguns países mais e outros menos enrolados em leis e metodologias de tratamento e profilaxia. Alguns países com mais e outros com menos mortes. Alguns com mais e outros menos contaminações. Dependendo de onde você estivesse, você poderia estar mais ou menos isolado, mais ou menos melancólico. Mas, dependendo do que, afinal? Da cultura, claro.

As leis falam sobre um povo

A verdade é que as leis são reflexo da sociedade. As legislações vão se implementando conforme a permissividade. Quando as pessoas de uma sociedade, por exemplo, tendem a ser mais individualistas, mais fácil será de adotarem regras que convergem para a individualidade. O Brasil, por exemplo, assim como a maioria dos países latinos, é conhecido pelo calor humano. As pessoas gostam de abraçar, de beijar, enfim, do toque. O Japão, por outro lado, é uma nação pouco calorosa.

Enquanto no Japão e outros países economicamente desenvolvidos o uso de máscara e o isolamento eram comuns, no Brasil as pessoas não sabiam muito bem o que fazer em relação a isso. Longe de uma necessidade de obedecer às autoridades, tratava-se mais de uma mistura dos sentimentos de medo (da morte) e do desejo de manter o calor humano, de manter o que já fazemos naturalmente, de manter o laço (bem apertado).

A irreversibilidade da personalidade

Mascarados, nós brasileiros aprendemos a rir com os olhos e a cumprimentar com as piscadelas! Já as aglomerações, apesar de tratadas como algo proibido, não eram nada que o jeitinho brasileiro não pudesse dar um jeito! Que fosse a céu aberto, com máscaras abaixo do nariz, parcelando ou reduzindo o número de convidados. Nós aprendemos a fazer de um jeito que se encaixasse em uma brecha do que as autoridades divulgavam.

O japonês vem de uma cultura que, além de contar com a disciplina, é mais fechada, de pouco toque, de pouco riso. O isolamento apenas intensificou o que já era inato. Nesses casos, o uso de máscaras pode inclusive ser uma forma de fuga em massa do contato social. Por isso a necessidade das aulas de prática do sorriso ao retornar da tormenta. Prática de algo que não tem lugar de pertencimento. Muito diferente do que representa para nós do país tropical. Assim, tormenta para uns e não tão atormentador para outros.

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Muitas Vidas, Muitos Mestres https://blogdosaber.com.br/2023/05/31/muitas-vidas-muitos-mestres/ https://blogdosaber.com.br/2023/05/31/muitas-vidas-muitos-mestres/#respond Wed, 31 May 2023 12:03:47 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1610 Ler mais]]> Brian L. Weiss

A nossa DICA DE LIVRO desta quarta-feira vai muito além das crenças limitantes da maioria das pessoas em todo o mundo. É preciso ter fé, mas sem apego a nenhuma religião, pois o tema trata de reencarnação. Com o título de Muitas Vidas, Muitos Mestres, o renomado autor Brian Weiss, antes cético sobre o tema, passa a desvendar os mistérios existentes no pós vida através de descobertas feitas com uma paciente sua em terapia de vidas passadas.

Terapia de vidas passadas

Com um impressionante número de vendas, ultrapassando os dois milhões em todo o mundo e meio milhão apenas no Brasil, Muitas Vidas, Muitos Mestres é uma história real que tem a aparência de uma ficção. O renomado médico Brian Weiss estava disposto a arriscar a sua carreira numa tentativa de provar a reencarnação. Enquanto ele estava tratando de Catherine, uma paciente com transtornos e crises de ansiedade, o psiquiatra e investigador tornou-se ciente desta possibilidade. Enquanto a paciente falava de episódios traumáticos de vidas passadas que pareciam ser a origem dos os problemas atuais. Weiss, ainda cético, se surpreendeu quando Catherine começou a revelar informações confidenciais da vida dele que ela nunca teria tido acesso. Além de transmitir mensagens de espíritos altamente desenvolvidos – os Mestres – a respeito da vida e da morte. Foi quando ele realmente acreditou nessa possibilidade.

Filosofia espiritual da reencarnação

Esta experiência transformou-o e surpreendeu a comunidade científica quando o livro foi publicado, demonstrando o poder da cura através da terapia de vidas passadas. Muitos afirmam que o maior contributo de Muitas Vidas, muitos Mestres é a divulgação da reencarnação aos milhões de pessoas que jamais teriam tido contato com esta rica e transformadora filosofia espiritual. O livro é emocionante e inspirador, tendo ajudado pessoas em todo o mundo a superar as suas perdas e a ter uma nova perspectiva sobre a vida e a morte.

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