Muito tempo atrás um interlocutor me disse: você faz suas escolhas e elas fazem você. A princípio não dei a mínima importância para essa frase. O tempo passou e muita coisa aconteceu na minha vida. Muitas experiêncas, algumas mais ricas, outras nem tanto,mas todas elas gerando uma aprendizado incomensurável. Aprendizado esse, que em muitas dessas experiências não foi assimilado de imediato. Algumas lições só foram realmente aprendidas anos depois.

Contudo a beleza da vida está exatamente nessa lenta descoberta da verdade. Sim,porque não existe verdade absoluta. A verdade é relativa, pois depende de vários fatores, onde um deles é a expansão da consciência inerente a cada um de nós. Ocorre que essa expansão pode ser mais rápida ou mais lenta em função do estágio evolutivo de cada um.

Você é 100% responsável pela sua realidade

Então, passados alguns anos a afirmação sempre voltava a ecoar na minha mente: você faz suas escolhas e elas fazem você! Principalmente depois que tinha vivido ou estava vivendo alguma experiência difícil, triste ou de arrependimento. Eu pensava, sim estou passando por isso por que foi uma escolha minha. Ninguém me obrigou, por isso não posso culpar ninguém, a não ser a mim mesmo. Aos poucos, através do processo de expansão da consciência, fui entendendo que sou 100% responsável pela minha realidade e mais ninguém.

Portanto, se hoje sou uma pessoa feliz e realizada, essa realidade é fruto das escolhas que fiz lá atrás. Se sou infeliz, descontente e frustrado também é fruto das escolhas que fiz um dia.

Vibrando na frequência da Gratidão

Quando escolho ser forjado pelos valores da probidade, honestidade, verdade, respeito aos direitos individuais, generosidade, servidão e vibro na frequência da gratidão, estou buscando a minha melhor versão. Desta forma as minhas escolhas me transformaram nessa pessoa buscadora do bem. O contrário também é absolutamente verdadeiro.

Tenho gratidão infinita pela pessoa que falou essa frase muito anos atrás, pois me ajudou a dar um salto quântico na minha jornada evolutiva. Essas palavras nunca saíram da minha mente e continuam até hoje a ecoar. Hoje eu tenho plena certeza que nós somos o resultado das nossas escolhas.

Convido você a fazer uma reflexãosobre isso e deixar o seu comentário aqui no Blog.

Wagner Braga

Neste momento em que se aproxima a data mais festejada em todo o mundo, a maioria das pessoas para e reflete um pouco sobre a vida, o sentido dela e principalmente sobre a sua fé. E o que é a fé? Não vejo necessidade de defini-la, pois em todo e qualquer dicionário você pode encontrar essa definição. Quero falar sobre a essência da fé. A fé, você a tem ou você não a tem. Ela é tudo ou nada. A fé é 100%.

Então prefiro citar aqui dois exemplos emblemáticos sobre fé para melhor entendimento, que para mim traduzem com perfeição o que é a fé.

O Alpinista

Conta-se que um famoso alpinista, ansioso por conquistar o Aconcágua, iniciou a sua escalada após anos de preparação. Não esperou pelos companheiros, pois queria a glória só para ele. Começou a subir, a subir, e foi ficando tarde, cada vez mais tarde, mas ele não se dispôs a acampar e continuou subindo, decidido a chegar ao cume.

Decidiu ligar o seu equipamento de gravação quando se aproximava do cume para registrar o seu Record, mas escureceu e a noite caiu pesada sobre a montanha. De repente, já não se via absolutamente nada. Não havia luar, e as estrelas estavam tapadas por nuvens. Ele não se intimidou e continuou a subir a falésia. Faltando apenas uns cem metros do cume, o alpinista escorregou e começou a cair no abismo. Precipitava-se a uma velocidade vertiginosa naquela escuridão e a terrível sensação de ser sugado pela gravidade. Nesses momentos de angústia, passaram-lhe pela mente, como um filme, os momentos gratos e os menos gratos da sua vida.

Na hora do desespero ninguém é ateu

Quando já julgava que ia morrer, sentiu um forte esticão que quase o ia partindo em dois… Sim, como todo alpinista experiente, tinha cravado cavilhas de segurança com mosquetões a uma compridíssima corda que o
prendia pela cintura.
Nesse momento, parado e suspenso por cima do abismo, resolveu fazer algo que já havia abandonado há muitos anos e começou a orar:
— Ajuda-me, meu Deus!
De repente, uma voz grave e profunda respondeu-lhe:
— Que queres?
— Salva-me, meu Deus! — replicou o alpinista.
— Achas realmente que te posso salvar?
— Sem dúvida, Senhor!
Após uma breve pausa, a voz respondeu:
— Então corta a corda que te sustenta.
Seguiu-se um momento de silêncio…, e o alpinista aferrou-se ainda mais à
corda.
Conta a equipa de resgate que, no dia seguinte, encontraram dependurado um alpinista congelado, morto, agarrado fortemente com as mãos a uma corda, a apenas um metro e meio do chão….e o registro de sua conversa no gravador.

Os 12 garotos das cavernas da Tailândia

Acho que você, provavelmente se lembra da saga dos 12 garotos nas cavernas da Tailândia em junho de 2018, que foi notícia no mundo todo durante pelo menos duas semanas, tempo que durou o processo de resgate daqueles garotos.

Como foi bastante divulgado em detalhes pela imprensa no mundo todo vou me restringir apenas a moral da história e o segredo do pleno sucesso dessa sensacional empreitada, já que todos os garotos foram salvos. Bem, acho que poucas pessoas atentaram para o “segredo” do sucesso desse resgate. Esse segredo residiu simplesmente na FÉ das famílias dos meninos.

É que eles ficaram reunidos numa corrente de oração do início ao fim do resgate, ou seja, ninguém, nem um pai ou mãe daqueles garotos, saiu dessa correte de oração até o final do resgate e o grande fator de contribuição para o sucesso da operação foi justamente guardar segredo sobre a identidade de cada menino. Isso evitou que a corrente de oração se quebrasse se fosse anunciado o nome de algum dos meninos e seus pais resolvessem sair da corrente de oração e ir ao seu encontro.

Moral da história: a fé ou é ou não é. Ela tem que ser 100% ou não funciona, como no caso do Alpinista que ao ouvir a voz lhe ordenar a soltar a corda titubeou e não o fez. Acabou morrendo congelado a apenas um metro e meio de altura do chão.