Caro(a) leitor(a),
É apropriado que o jornalismo seja exercido com imparcialidade para que o profissional conquiste ao longo de sua carreira a confiança e credibilidade do seu cliente: O leitor!
Entretanto, não é nenhum pecado ou falta de ética se um profissional ou órgão jornalístico externar com parcimônia um determinado viés ideológico em suas publicações. Afinal de contas o ser humano é um ente político. Até ai é compreensível, apesar de que este segundo profissional não será lido ou assistido (caso da mídia televisiva) pela gama de espectadores que o primeiro. Mas é uma opção pessoal.
O que não é admissível, eticamente correto, nem honesto é o jornalista ou profissional da notícia fazer conluio, se vender ou as duas coisas juntas com escritórios de advocacia para dar a notícia, não a verdade como ela é, mas o que convier a esta banca que ao invés do leitor passa a ser o seu cliente. Isso é jogo duplo e jogo sujo. Desonesto e mau caratismo. É o que essa jornalista da Folha faz. Veja a reportagem e tire suas conclusões!
Entenda o jogo: a conexão João de Deus, Alberto Toron e Mônica Bergamo
Vejamos um case atualíssimo…
Ainda relativamente novo, Dr. Alberto Zacharias Toron é um dos advogados criminalistas mais respeitados nos bastidores do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Isso faz dele um dos advogados preferidos da República. Afinal, ter “trânsito” em Brasília representa 75% de um resultado positivo num processo. Por isso, Toron também é um dos mais caros do Brasil.
Seu escritório, sabiamente, possui importantes conexões com a imprensa, algo imprescindível para o melhor exercício de Advocacia. Afinal, via de regra, você precisa plantar notícias… e, muitas vezes, “versões da verdade”.
Não me julguem! O Direito não é maniqueísta como muitos gostam de romanticamente imaginar.
Direito é Hermenêutica… e Hermenêutica é uma “versão da verdade”, em suma.Sigamos…
Uma das “conexões” de Toron é a notória jornalista Monica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo.
Foi assim que Alberto Toron conseguiu ter enorme sucesso defendendo figuras como o banqueiro Daniel Dantas, o juiz Lalau, o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha e atuando na acusação da assassina juvenil Suzane Von Richtofen. Observem que todos esses casos tiveram imenso apelo e cobertura da mídia.
Não foi por acaso. É mérito. É expertise. Por isso é tão bem pago.
Neste momento, Alberto Toron foi contratado a peso de ouro para defender o médium goiano João de Deus, acusado de estuprar mais de 300 mulheres e de tentar ocultar, nos últimos dias, cerca de R$ 35 milhões de suas contas bancárias.Certamente não será uma defesa nada fácil, mas o médium está com O MELHOR ADVOGADO.
Adivinhem: quem conseguiu as imagens exclusivas do septuagenário procurado dentro carro e no meio do mato indo se entregar para a Polícia Civil do Estado de Goiás na tarde deste domingo? Ela mesma: Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Ele aproveitou para fazer seu discurso religioso emocionado:
“Me entrego à Justiça dos Homens e à Justiça da Terra”, como quem, de antemão, aguarda apenas o perdão da Justiça Divina.
Entenda o jogo antes de jogá-lo!